COTIDIANO
Chefão de quadrilha de assaltos a bancos é preso na Paraíba
Carlos Magno, o "Coroa" agia na PB e também no Rio Grande do Norte; ele é especialista em ataques a estabelecimentos comerciais.
Publicado em 13/11/2015 às 11:00
Após mais de um ano tentando encontrá-lo e com nove mandados de prisão expedidos pela justiça, a Polícia Civil da Paraíba em parceria com a Polícia Federal conseguiu capturar Carlos Magno Claudino Tenório, conhecido no mundo do crime como “Coroa”, 39 anos. A prisão aconteceu com a deflagração da 'Operação Sombra'. Ele é apontado como chefe de uma quadrilha responsável por ataques contra bancos e estabelecimentos comerciais nos estados da Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco. As ações articuladas por ele se destacavam pela forma ousada como ocorriam.
Carlos Magno foi preso nesta quinta-feira (12) por uma equipe da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) de Campina Grande, quando trafegafa próximo a um hipermercado na BR-230, em João Pessoa. Com ele, os policiais encontraram celulares e notas manchadas de tinta. O acusado era um dos criminosos mais procurados pela polícia, mas sempre conseguia escapar ou despistar os policiais. A operação recebeu o nome de Sombra, pela dificuldade que os policiais tiveram em prendê-lo. O resultado da operação foi divulgado em uma coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (13), em Campina Grande.
De acordo com o Delegado de Roubos e Furtos, Danilo Orengo, o acusado se destacava pela ousadia em sua ações. “Somente em Campina Grande ele foi responsável pela explosão dos caixas do supermercado Ideal, onde foi usado um caminhão para arrombar o estabelecimento; o assalto ao banco Bradesco da Avenida Canal, em pleno meio dia; e o ataque ao Hiperbombreço, que fica bem próximo ao Batalhão da Polícia Militar local. Ele também é apontado como autor de outros crimes contra bancos em outras cidade da Paraíba e ainda dos estados do Rio Grande do Norte e Pernambuco ”, disse ele.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, Carlos Magno era conhecido no mundo do crime como “O Coroa”, devido à grande experiência que tinha e era bastante respeitado. “Ele era muito respeitado pelos outros criminosos. O apelido de Coroa também veio porque, geralmente, neste tipo de crime os integrantes não duram muito tempo e ele já tinha uma idade bem acima dos demais”, explicou o delegado.
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