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COTIDIANO

Confrontos no Egito ofuscam contagem de votos

Manifestantes contrários ao goveno militar no Egito entraram em confronto com tropas militares 99 pessoas ficaram feridas.

Publicado em 17/12/2011 às 12:36


Tropas egípcias entraram em confronto ontem com manifestantes contrários ao governo militar que comanda o país.

É a pior onda de violência das últimas semanas, ofuscando a contagem do votos da segunda fase de uma eleição geral histórica. Pelo menos 99 pessoas ficaram feridas, segundo informou o subsecretário do Ministério da Saúde, Adel Adaui, nas sucessivas tentativas das tropas para dispersar uma manifestação pacífica em frente aos escritórios do gabinete. O protesto pedia a transição imediata para um governo civil.

Em declarações à agência de notícias estatal egípcia Mena, Adaui detalhou que as vítimas sofreram fraturas e hematomas e que alguns foram baleados. Ele acrescentou que 16 ambulâncias foram transferidas às imediações da praça de Tahrir para transportar os feridos.

A emissora estatal informou que 32 membros das forças de segurança ficaram feridos, inclusive um oficial atingido por disparos feitos de uma arma que seria dos manifestantes.

Os confrontos começaram de madrugada e são os mais sangrentos desde os cinco dias de protestos em novembro, quando mais de 40 pessoas foram mortas pouco antes das primeiras eleições parlamentares do Egito desde a saída do ditador Hosni Mubarak, em fevereiro.

A violência começou depois que um manifestante ensanguentado disse ter sido preso pelos soldados e agredido.

Após o episódio, manifestantes começaram a atirar pedras nos soldados.

Os manifestantes também atiraram bombas incendiárias contra militares na manhã de ontem. Em retaliação, tropas oficiais e a Polícia Militar atacaram a multidão por diversas vezes.

"O povo pede a execução do marechal em campo", gritavam em coro, em referência a Hussein Tantawi, chefe do Supremo Conselho das Forças Armadas que assumiu o poder depois da saída de Mubarak.

No começo da tarde, a Polícia Militar recuou para uma rua lateral, mas os manifestantes foram atacados com pedras por homens à paisana de outro prédio do governo e, como resposta, quebraram as janelas dos escritórios do Ministérios de Transportes.

Imagem

Jornal da Paraíba

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