icon search
icon search
home icon Home > cotidiano
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

COTIDIANO

Delegada vê indícios de homofobia na morte do professor em Campina

Em entrevista, Cassandra Duarte revelou: modo como professor foi agredido levanta indícios de homofobia. Dois suspeitos seriam irmãos. Outros dois são procurados.

Publicado em 12/07/2011 às 11:34

Karoline Zilah
Com informações de Denise Delmiro, da TV Paraíba

A delegada de Homicídios Cassandra Duarte acredita que, pela forma como o professor Valderi Carneiro Santos, de 44 anos, foi assassinado, o crime pode ter tido uma motivação homofóbica. O assassinato aconteceu no último sábado (9) em uma pousada no Centro de Campina Grande.

Conforme a Polícia Civil, dois adolescentes de 16 e 17 anos teriam entrado no quarto acompanhando o professor de Português, e outras duas pessoas - sendo um adulto e um menor de idade, de 15 anos - teriam passado a noite com o grupo, primeiro em um trailer de lanches no bairro da Liberdade e depois em um bar próximo ao Açude Novo.

Todos os suspeitos já foram identificados, mas ainda não se apresentaram à polícia. Dois deles são irmãos. Todos são jovens de classe média e moram no bairro Jardim Paulistano. Os pais estão colaborando com as investigações e disseram que recebem telefonemas constantes dos filhos, mas eles fugiram e não teriam revelado onde estão.

Veja imagens de momentos que antecedem o crime.

Em entrevista coletiva na Central de Polícia na manhã desta terça-feira (12), a delegada revelou alguns detalhes sobre o crime. Segundo ela, o fato de Valderi ser homossexual já era de conhecimento do círculo social dele. A forma como a vítima foi agredida e estrangulada até morrer é o que fortalece a hipótese de que os assassinos tenham agido com algum tipo de preconceito.

A outra suspeita é de que os adolescentes tenham combinado algum valor com ele para fazer um 'programa sexual'. O preço pode não ter sido pago, o que teria motivado a revolta dos rapazes contra o professor.

De acordo com a perícia feita pela Unidade de Medicina Legal (UML) de Campina Grande, o professor também sofreu cortes pelo corpo, possivelmente provocados por golpes com latas de cerveja 'rasgadas'.

Segundo a polícia, depois de matarem o professor, os acusados se encontraram com os outros dois rapazes que estavam com eles no bairro da Liberdade. Os quatro roubaram a chave de sua residência, no bairro do Catolé, e foram até o local em um carro preto. O grupo tentou levar um compuador, mas não conseguiu roubar o aparelho porque acabou sendo flagrado pela mãe da vítima.

Colabore

A delegada Cassandra Duarte pediu que a população colabore com informações sobre o paradeiro das pessoas que acompanhavam Valderi na noite anterior à sua morte, durante a madrugada e na manhã em que ele se hospedou na pousada.

As informações anônimas podem ser fornecidas pelos telefones (83) 3310-9335 (Central de Polícia) ou o 190 (Polícia Militar).

Atualizada às 13h41

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp