COTIDIANO
Desemprego sobe para 6,4% em fevereiro, mostra IBGE
Em janeiro, taxa ficara em 6,1%, quando trajetória de queda foi interrompida. Salários dos trabalhadores ficou em R$ 1.540,30, recuo de 0,5%.
Publicado em 24/03/2011 às 9:39
Do G1
A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) voltou a subir, passando de 6,1% em janeiro para 6,4% em fevereiro, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira (24).
A trajetória de queda teve início em maio de 2010, quando a taxa registrada fora de 7,5%. No entanto, em janeiro de 2011 o desemprego voltou a subir, segundo o IBGE. Na comparação mensal, o desempregou apresentou recuo de 1 ponto percentual.
A população desocupada, que somou 1,5 milhão de pessoas, cresceu 6% sobre janeiro. Já na comparação com fevereiro do ano passado, registrou queda de 12,4%, segundo o levantamento. A população ocupada, que chegou a 22,2 milhões, apresentou estabilidade sobre o mês anterior. Na comparação anual, foi verificada alta de 2,4%.
No setor privado, o número de trabalhadores com carteira assinada cresceu 1,8% sobre janeiro, alcançando 10,7 milhões. Sobre o ano passado, o aumento foi maior: de 6,9%.
Salários
O rendimento médio real dos trabalhadores ficou em R$ 1.540,30 em fevereiro, mostrando baixa de 0,5% sobre o mês anterior, janeiro, e aumento de 3,7% sobre fevereiro do ano passado.
Por região
Sobre janeiro, a taxa de desemprego apresentou maior variação em Belo Horizonte (de 5,3% para 6,3%). Na comparação com fevereiro de 2010, houve recuo de 1,5 ponto percentual em São Paulo. Nas outras regiões, foi verificada estabilidade.
Por ocupação
Nesse tipo de análise, o IBGE constatou que todos os tipos de ocupação agrupados pela pesquisa ficaram estáveis sobre janeiro, menos as atividades do setor de construção, que registrou elevação de 4,1%. Na comparaçao anual, foi verificada alta nos contingentes de trabalhadores dos grupos de serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (5,5%) e dos outros serviços (5,0%). Na contramão, o setor de serviços domésticos apresentou recuo, de 6,6%.
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