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COTIDIANO

Diretor de presídio feminino pode ser afastado por coagir detentas

Segundo denúncias feitas ao MPPB, as apenadas estavam sendo coagidas a contratar serviços da advogada Edna Maria dos Santos Lima Ferreira, esposa do diretor adjunto do presídio.

Publicado em 20/05/2010 às 11:10

Da Redação
Com Assessoria do MPPB

O promotor das Execuções Penais de Campina, Otacílio Marcos Cordeiro, afirmou que o secretário da Cidadania e Administração Penitenciária, Carlos Mangueira, determinou o afastamento da diretoria do presídio feminino de Campina Grande.

Os motivos seriam as denúncias que o Ministério Público recebeu contra atitudes da direção da unidade prisional. As detentas estariam sendo coagidas para contratar os serviços da advogada Edna Maria dos Santos Lima Ferreira, esposa do diretor adjunto do presídio.

Os promotores de Justiça das Execuções Penais de Campina e de João Pessoa estiveram com o secretário Carlos Mangueira e apresentaram as denúncias. De acordo com o promotor Otacílio Marcos Cordeiro, duas agentes penitenciárias formalizaram uma denúncia junto à juíza da 6ª Vara Cível daquele município, relatando uma série de irregularidades praticadas no presídio.

Denúncias

Um dos casos relatados pelas agentes penitenciárias foi o da presidiária Elisabete Marcolino Dias, condenada a pena de três anos e seis meses em regime semiaberto e que cumpriu mais de três anos em regime fechado. A guia dela estava retida no presídio.

As detentas que se recusam contratar a advogada Edna Ferreira sofrem represálias e não têm seus direitos à progressão de pena revistos. Já as que aceitam os serviços advocatícios, recebem benesses além dos seus direitos.

Nessas mesmas denúncias, as agentes citam o nome de uma apenada que, apesar de ter trabalhado apenas 15 dias na cozinha do Presídio, foi informado ao juízo que ela teria to o mês de fevereiro. Uma outra presidiária teria declarado que terá sua transferência para a Comarca de Patos por ter pago R$ 3 mil ao diretor adjunto.

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Jornal da Paraíba

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