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COTIDIANO

Dono de motel é incluído no processo do assassinato de adolescente em CG

O MPPB entende que o dono do motel foi um coautor do homicídio pois permitiu a entrada da vítima e mais duas adolescentes no local, o que é proibido. 

Publicado em 17/07/2015 às 12:06

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) incluiu o nome do proprietário do Motel Hiper no processo judicial do homicídio contra a adolescente Caroline da Silva Almeida, 17 anos, que foi assassinada dentro de um dos quartos do estabelecimento. O órgão entende que o dono do motel foi um coautor do homicídio pois permitiu a entrada da vítima e mais duas adolescentes no local, o que é proibido.

A informação foi confirmada pelo promotor de infância e juventude da comarca de Campina Grande, Herbert Targino, Segundo ele "o Ministério Público tem o entendimento que o dono do local é coautor da exploração sexual pois ele deu livre acesso à adolescente. Caso o estabelecimento tivesse proibido que a vítima entrasse no local, o crime poderia ter sido evitado", disse o promotor.
O JORNAL DA PARAÍBA tentou entrar em contato com o estabelecimento, mas as ligações não foram atendidas. Esta semana, nossa equipe esteve no local e falou com funcionários, mas eles se recusaram a conceder entrevista.
Caroline da Silva Almeida, 17 anos, foi morta com um tiro no rosto dentro de um quarto na noite do último domingo (12). Segundo a polícia, ela, a imã de 14 anos e outra adolescente de 16 aos estavam no bairro do Pedregal e saíram para dar um passeio com os acusados, Joelson Santos Diniz, 18 anos , Luciano Sinfrônio da Silva, 19, que as levaram para o motel. Os dois já foram presos e de acordo com a investigação, Joelson teria ficado irritado depois que Caroline se recusou a manter relações sexuais com ele, alegando que estava menstruada, e atirou na cabeça dela.
Imagem

Jornal da Paraíba

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