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COTIDIANO

Elis e Hermeto. A versão dele

Publicado em 22/06/2016 às 12:03 | Atualizado em 31/08/2021 às 7:49

Hermeto Pascoal (80 anos nesta quarta-feira, 22) e Elis Regina foram as atrações da noite brasileira do Festival de Montreux de 1979. Hermeto fez um show devastador. Elis não saiu satisfeita da sua apresentação, tanto que morreu sem permitir que a Warner lançasse o disco.

Houve um momento em que Hermeto acompanhou Elis em alguns números. Reza a lenda que ele quis derrubá-la, usando acordes que dificultavam a performance vocal. Em 2010, ao entrevistar Hermeto, pedi que ele contasse a história.

Vejam o que ele me disse:

“Elis não estava numa fase muito legal, pessoalmente. Nós não sabíamos que íamos tocar juntos. Ela abriu, e eu encerrei. Quando acabou o meu show, Elis entrou, e nós, de mãos dadas, agradecemos à plateia. Nós saímos, eu voltei e fiz um número de improviso. Elis veio novamente para o palco, e nós nos apresentamos. Tudo improvisado. Os menos favorecidos pela concepção acharam que eu queria derrubá-la. Pelo contrário. Foi uma coisa que se chama improvisação e concepção juntas. Quando saímos, ela disse uns palavrões, apontou para o César Camargo Mariano e disse: olha césar, é assim que eu gosto!”.

A capa é do CD duplo “Um Dia”, lançado em 2012, com a íntegra dos dois shows de Elis em Montreux.


				
					Elis e Hermeto. A versão dele
Imagem

Silvio Osias

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