COTIDIANO
Família espera laudo da morte de crianças
Laudo inicial do Hospital de Trauma era de que lesões haviam sido provocadas por violência sexual.
Publicado em 10/12/2011 às 9:00
Um mês após duas crianças de 1 e 2 anos morrerem supostamente por envenenamento em João Pessoa, o Instituto de Polícia Científica (IPC) ainda não divulgou os laudos com a causa da morte das meninas. A família ainda aguarda a liberação das provas materiais e afirma que por enquanto não existe a suspeita de crime. Os exames a serem liberados devem detectar a existência de substâncias no corpo das irmãs, responsáveis por causar a morte.
“Até agora o IPC não liberou nenhum exame e a polícia só pode se posicionar sobre o caso após a conclusão dos laudos. A gente está tentando conviver com a ausência delas, mas está sendo muito difícil”, afirmou Severino Neves, avô das crianças.
O caso é investigado pela Delegacia de Repressão a Crimes contra a Infância e a Juventude mas por enquanto, conforme um agente de investigação, não existem novidades sobre o caso. A reportagem do JORNAL DA PARAÍBA tentou entrar em contato com o Instituto de Polícia Científica, mas foi informada que o diretor Humberto Pontes estava em reunião.
A menina de dois anos de idade faleceu no dia 10 de novembro após ser socorrida para o Hospital de Emergência e Trauma com hemorragia e fortes dores. O laudo do hospital atestou que a garota havia sofrido lesões em vários órgãos internos que teriam sido provocadas supostamente por violência sexual. Já a menina de 1 ano de idade faleceu no dia 11 de novembro e as suspeitas também eram de violência sexual.
O pai das crianças, Kaio Felipe, chegou a ser preso, pois era suspeita de ter praticado o abuso sexual que teria provocado a morte das crianças. Ele foi liberado após um exame preliminar feito no corpo das vítimas pela Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol) descartar o estupro e revelar que as garotas teriam morrido por envenenamento provocado pela ingestão de alguma planta.
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