COTIDIANO
GOE trata desaparecimento de filha do coronel como caso pessoal
Delegado responsável pelo caso trabalha com hipótese de desaparecimento voluntário e garante defecho para o caso esta semana. Jovem está sumida há 9 dias.
Publicado em 05/10/2009 às 12:06
Karoline Zilah
Quase dez dias após o desaparecimento da estudante Mariana Mangueira Pires Figueiredo, de 20 anos, o Grupo de Operações Especiais (GOE), da Polícia Civil, diz acreditar que o sumiço tenha sido voluntário e afirma que o caso deve ser encerrado ainda nesta semana.
Em entrevistas a emissoras de televisão na Paraíba, o próprio pai da jovem, o coronel Luciano Pires Figueiredo, pediu que a filha retornasse e declarou que ela não deveria temer o reencontro com a família porque não “cometeu nenhum crime” e contava com o total apoio.
Acionada no dia do desaparecimento de Mariana, a polícia inciou as investigações tratando o assunto como suspeita de sequestro, mas após alguns dias sem nenhum contato telefônico com pedido de resgate, esta linha de trabalho foi descartada.
As informações são de que a Secretaria de Segurança Pública do Estado já lida com o caso como sendo um assunto pessoal da família de Mariana, e não um fato policial. O delegado Wallber Virgolino, titular do GOE, disse que a estudante é adulta, maior de 18 anos de idade, e que ninguém pode ser punido caso seja constatado que ela foi embora de casa porque quis.
Há informações de que a estudante entrou em contato com a família comunicando apenas que “estava bem”, mas o delegado não quis comentar o assunto para não atrapalhar as investigações.
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