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COTIDIANO

Greve dos defensores prejudica 100 mil paraibanos em 9 meses

No dia 24 de maio, paralisação completa nove meses. Essa é a mais longa greve de defensores públicos registrada no Brasil e, mesmo assim, não há previsão para término.

Publicado em 08/05/2010 às 8:15 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:36

Do Jornal da Paraíba

No próximo dia 24, a greve dos defensores públicos da Paraíba completa nove meses. Neste período, cerca de 100 mil paraibanos que precisam da Justiça gratuita deixaram de ser atendidos. Essa é a mais longa greve de defensores públicos registrada no Brasil e, mesmo assim, não há previsão para término. O posto de atendimento do bairro de Mangabeira foi fechado no decorrer da semana.

A greve foi deflagrada em 24 de agosto do ano passado, após várias tentativas de acordo com o governo do Estado. O impasse continua, porque a categoria reivindica equiparação salarial com os membros do Ministério Público e das demais esferas do Poder Judiciário. “É lamentável o descaso com nós defensores, que lutamos por um direito previsto na Consituição Federal”, explicou o presidente do sindicato da categoria, Levi Borges.

A decisão de suspender o atendimento no posto de Mangabeira foi tomada pela comissão de greve. Com isso, apenas 30% dos servidores se revezam para atender a população, que necessita dos serviços da Justiça gratuita. O atendimento é feito no posto localizado na avenida Dom Pedro II.

“Já foram fechados postos em Patos, Mamanguape e Cajazeiras”, lembrou Borges, que não soube estimar a quantidade de processos acumulados no período da greve. O sentimento é de tristeza diante da realidade que vivemos, porque o prejuízo acaba atingindo toda a população, sobretudo dos que não têm condições de pagar o serviço de um advogado particular”, frisou. Na Paraíba são 318 defensores, número considerado insuficiente pelo sindicato, que reivindica realização de concurso.

Já o defensor público substituto, Marco Antônio Gerbásio, garantiu que está tentando chegar a um denominador comum com os grevistas para não prejudicar a população carente.

“Quero acabar com a greve há muito tempo, mas ainda não encontrei a solidariedade daqueles que a fazem. Em uma reunião no mês passado com o sindicato e a associação, nós pedimos que a paralisação acabasse e que assim nós conversaríamos, mas infelizmente eles não atenderam”, afirmou Marco. Ele disse ainda que em breve deve solicitar uma audiência em conjunto com o governo, os presidentes da associação e do sindicato.

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Jornal da Paraíba

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