COTIDIANO
Grupo islâmico teme dissolver o Parlamento
Para grupo que tinha a maioria no Parlamento dissolvido, a decisão levará a dias mais perigosos que sob o domínio do regime de Mubarak.
Publicado em 16/06/2012 às 8:00
O grupo islâmico egípcio Irmandade Muçulmana declarou temer que a decisão judicial que dissolveu o Parlamento e a liberação do ex-premiê do ditador Hosni Mubarak, Ahmed Shafiq, revertam os "ganhos da revolução" no país árabe, iniciada em fevereiro de 2011.
O grupo, que tinha a maioria no Parlamento dissolvido, afirmou que a decisão levará "a dias mais perigosos que sob o domínio do regime de Mubarak". O grupo havia dito que o veredicto da Justiça era a entrada do Egito em "um túnel escuro".
"Se o Parlamento for dissolvido, o país entrará em um túnel escuro. O presidente eleito não terá que respeitar um Parlamento," disse Esam el Erian, o vice-presidente do Partido Liberdade e Justiça.
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