COTIDIANO
Juiz do caso Guilherme Almeida adia oitiva de 6 testemunhas
Somente Guilherme Almeida e o vice-presidente do PSB, Edvaldo Rosas, foram ouvidos. Na segunda os depoimentos serão retomados e mais seis pessoas ouvidas.
Publicado em 15/05/2009 às 12:39 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:40
Maurício Melo
Foi suspensa a audiência das testemunhas do caso que apura a denúncia do deputado estadual Guilherme Almeida que diz estar sofrendo perseguição partidária por parte do PSB, uma vez que foi proibido assumir uma secretaria de Estado, a convite do governador José Maranhão (PMDB). Hoje foram ouvidos o próprio Guilherme e Edvaldo Rosas, vice presidente estadual do partido.
Segundo o promotor eleitoral Amadeus Lopes, por conta de outros compromissos da agenda administrativa, a audiência teve que ser suspensa e adiada para a próxima segunda-feira. "Os depoimentos voltarão a ser tomados às 14h e vamos ouvir todos que foram chamados", afirmou. O prefeito Ricardo Coutinho havia sido chamado para depor nesta sexta, mas por intermédio de seu advogado pediu para ser ouvino na segunda-feira por conta de compromissos já agendados.
Foram chamados para prestar depoimentos neste caso além do deputado Guilherme Almeida, o primeiro secretário do partido Edir Mendonça, o membro da executiva estadual Neto Franca, Ednaldo Alves, Nadja Palitot, Edvaldo Rosas, Alexandre Arruda e o prefeito Ricardo Coutinho. Em Campina Grande, no próximo dia 28, o presidente municipal do PSB, Fábio Maia, e o vereador Antônio Pereira também falarão à Justiça.
O deputado entrou com um processo no Tribunal Regional Eleitoral no dia 26 de abril, em que pede para se desfiliar do PSB sem caracterizar infidelidade partidária. Ele alega que o partido o impediu de sair para não dar vaga à suplente Nadja Palitot, suposto desafeto de Ricardo Coutinho. Hoje, Guilherme reafirmou que se sente discriminado pelo partido e Edvaldo Rosas voltou a dizer que não há discriminação contra Almeida. "A decisão tomada pelo PSB vale para todos os deputados".
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