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COTIDIANO

Júri condena montador acusado de matar o pai em CG a 26 anos de prisão

Acusado era viciado em crack e queria dinheiro para comprar drogas; homicídio aconteceu em Campina Grande no ano de 2010.

Publicado em 02/08/2012 às 6:00


O montador de móveis Josafá Gomes Costa, 30 anos, acusado de assassinar o próprio pai a pauladas, foi julgado ontem, em audiência no Tribunal do Júri de Campina Grande, e condenado a 26 anos e 6 meses de reclusão, em regime fechado. Ele tinha sido denunciado pelo Ministério Público por homicídio triplamente qualificado.

Crime ocorreu no dia 8 de agosto de 2010, quando se comemorava o Dia dos Pais, e Josafá teria cometido o assassinato porque queria dinheiro para comprar drogas, e Francisco de Assis Palmeira Costa não deu.

A investigação policial durou quase um ano. O homicídio aconteceu no bairro do Santo Antônio, em Campina Grande, e Josafá foi preso apenas em dezembro de 2011. Em depoimento à Polícia Civil, ele chegou a confessar o assassinato. Segundo a delegada Cassandra Duarte, o acusado queria dinheiro para comprar crack, mas o pai não aceitava o vício do filho, nem o consumo da droga no interior da residência deles, o que teria gerado a motivação do agressor.

Após uma discussão entre ambos, o filho agrediu o pai a pauladas. Depois, segundo a polícia, fingiu ter encontrado o corpo dentro da casa e avisou aos parentes, como se não tivesse participado do crime.

Após a prisão preventiva, Josafá estava cumprindo pena no Serrotão e vai permanecer no presídio. O promotor Oswaldo Lopes denunciou o réu por homicídio qualificado com emprego de meio insidioso, motivo fútil e torpe. “É grave matar alguém. É gravíssimo matar o próprio pai, mais ainda no Dia dos Pais. O maior presente que esse rapaz deu ao pai nesse dia foi lhe ceifar a vida”, explicou o representante do Ministério Público.

O juiz Horácio Ferreira de Melo sentenciou o réu, conforme o entendimento do corpo de jurados. “Foi um julgamento tranquilo, sem maiores transtornos. Esse mês ainda teremos 13 casos sendo levados ao tribunal”, observou o magistrado. Apesar de condenado, Josafá Gomes ainda poderá recorrer da decisão.

Imagem

Jornal da Paraíba

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