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COTIDIANO

Lutador é denunciado por morte da mulher

Lutador é acusado de assassinar a própria esposa e depois tentar simular o suicídio da jovem em uma casa no bairro das Malvinas, em Campina Grande.

Publicado em 11/02/2012 às 9:19


O Ministério Público denunciou o lutador de jiu-jitsu Tiago Pereira Fernandes, de 25 anos, por homicídio duplamente qualificado. A representação foi apresentada pelo promotor Osvaldo Lopes, do 2º Tribunal do Júri de Campina Grande. Na denúncia, o lutador é acusado de ter assassinado a própria esposa, Gabriele de Farias Alves, de 21 anos, e depois tentado simular o suicídio da jovem no interior de uma residência no bairro das Malvinas. Ele está preso desde o dia 12 de janeiro no Complexo do Serrotão, onde aguarda as decisões do Poder Judiciário.

“Ele foi denunciado por homicídio duplamente qualificado e inclusive o que mais chama a atenção nesse caso é que o local onde o corpo foi encontrado foi totalmente violado. Nós requisitamos algumas informações e também a corda, usada na cena do crime, que não foi recolhida pela polícia no momento da perícia. A defesa entrou com um pedido de liberdade provisória e nós nos posicionamos pelo indeferimento”, observou o promotor Osvaldo Lopes.

Segundo a polícia, o casal não tinha um bom relacionamento e o depoimento de pessoas ouvidas no decorrer das investigações confirmam ‘coincidências’ que levariam à autoria do crime. “No laudo do Unidade de Medicina Legal (UML) há a informação de que a vítima teve uma lesão na cabeça. E nós ouvimos aqui testemunhas que afirmam categoricamente que o nó encontrado na corda, no pescoço da vítima, é idêntico ao usado pelo acusado durante os seus treinamentos. Ele mesmo, em depoimento, admitiu que a jovem não seria capaz de efetuar um nó como aquele”, observou o delegado Francisco de Assis Silva, responsável pelas investigações.

O casal convivia há pouco mais de dois anos e tinha um filho de um ano e quatro meses.

O advogado de Tiago Pereira, Bruno Cadé, afirma que a defesa continua tranquila e que todos os indícios apresentados pela polícia são insuficientes para comprovar a culpa do lutador.

“Não houve crime. O nosso constituinte é inocente e isso ficará sem dúvida alguma provado no processo”, garantiu o advogado.

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Jornal da Paraíba

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