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COTIDIANO

Marido é preso suspeito de matar professora que teve corpo achado em açude de Cuité

Homem de 59 anos é policial militar reformado e foi preso preventivamente, após investigações da Polícia Civil. 

Publicado em 28/03/2023 às 15:23 | Atualizado em 28/03/2023 às 16:28


                                        
                                            Marido é preso suspeito de matar professora que teve corpo achado em açude de Cuité
Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

O marido da professora Honorina de Oliveira Costa, um homem de 59 anos, que é policial militar reformado, foi preso suspeito de ter assassinado a esposa, segundo informações da Polícia Civil nesta terça-feira. O corpo da mulher foi encontrado em açude de Cuité, no Curimataú, da Paraíba, em novembro de 2022, com sinais de violência. De acordo com as informações da Polícia Civil, o crime teria sido motivado pelo fim do relacionamento por parte da vítima.

Segundo o delegado Rodrigo Monteiro, que investiga o caso, o PM reformado foi preso após um mandado de prisão temporária ser expedido, após as investigações avançarem. O suspeito foi ouvido na tarde desta terça, mas preferiu ficar em silêncio.

Também segundo o delegado, a prisão foi fundamentada na informação de que a vítima teria saído de casa para encontrar o marido na mesma noite em que desapareceu. O suspeito mantinha uma união estável com a professora, enquanto era casado com outra mulher.

O suspeito pode responder pelos crimes de feminicídio e, ainda, ocultação de cadáver. O homem chegou a participar do próprio reconhecimento do corpo da mulher, quando a polícia a encontrou no açude do Cais, em Cuité.  

A Polícia Civil segue investigando o caso. 

Relembre o caso

A professora Honorina de Oliveira Costa, de 43 anos, foi executada com violência após um golpe de faca na região do abdômen e o assassino tentou ocultar o seu corpo, amarrando nela grandes pedras em cada um de seus membros e jogando o corpo no Açude do Cais, de acordo com a Polícia Civil. 

O corpo da vítima foi encontrado em 5 de novembro de 2022, mas ela já havia desaparecido três dias antes e a hipótese levantada pela polícia é de que o responsável pelo crime tenha tentado ocultar o cadáver jogando no açude, já que vestígios de sangue e outros pormenores não foram encontrados nos arredores do local. 

Este plano de ocultar o cadáver deu errado, contudo, porque, após a morte, o corpo humano solta muitos gases. E foram esses gases que provocaram a flutuação do corpo da professora. Ela foi encontrada por uma pessoa que passava pelo local, viu o corpo boiando, e chamou a polícia.

À época, o marido que atualmente é suspeito, foi o responsável por fazer o reconhecimento do corpo da mulher. 

Imagem

Jornal da Paraíba

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