icon search
icon search
home icon Home > cotidiano
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

COTIDIANO

Paraíba perdeu 9 mil hectares de Mata Atlântica entre 1985 e 2020, diz MapBiomas

No estado, 40% da Mata Atlântica é vegetação secundária, ou seja, áreas que foram desmatadas e que estão se recuperando. 

Publicado em 25/09/2021 às 7:12


                                        
                                            Paraíba perdeu 9 mil hectares de Mata Atlântica entre 1985 e 2020, diz MapBiomas
A Paraíba perdeu 9 mil hectares de Mata Atlântica de 1985 a 2020, segundo Marcos Rosa, coordenador técnico do MapBiomas. Foto: Arquivo/Agência Brasil

A Paraíba perdeu 9 mil hectares de Mata Atlântica de 1985 a 2020, segundo uma análise do MapBiomas. A iniciativa mapeou imagens de satélite entre 1985 e 2020, segundo os contornos determinados pela Lei n° 11.428 de 2006, também conhecida como Lei da Mata Atlântica.

Além disso, na Paraíba, 40% da Mata Atlântica é vegetação secundária, ou seja, áreas onde desmatamento ocorreu e que estão se recuperando.

Cenário nacional

O mapeamento das transformações da Mata Atlântica indica que a cobertura florestal passou de 27,1% em 1985 para 25,8% em 2020. Atualmente, outros 25% são ocupados por pastagens; 16,5% por mosaicos de agricultura e pastagens; 15% pela agricultura; 10,5% por formação savânica e outras naturais.

A cobertura florestal manteve-se praticamente estável nos últimos 30 anos, após um período de alto desmatamento ocorrido entre 1985 e 1990. Todavia, por trás dessa estabilidade, esconde-se a perda de florestas maduras e a regeneração de matas jovens. Entre 1985 e 2020 a perda de vegetação primária foi de 10 milhões de hectares.

Simultaneamente, a área de vegetação secundária ganhou 9 milhões de hectares. "A aparente estabilidade da cobertura florestal da Mata Atlântica é enganosa porque existe uma diferença de qualidade entre uma mata madura, rica em biodiversidade e com carbono estocado, de uma área em recuperação", alerta Marcos Rosa, coordenador técnico do MapBiomas.

Além disso, uma área abandonada por quatro ou cinco anos já tem floresta em estágio inicial, contudo, muitas vezes ela é desmatada, evitando que essa floresta se recupere. "Precisamos interromper essa tendência de destruição de florestas maduras e fomentar a manutenção das matas recuperadas para garantir os serviços ambientais prestados pelo bioma", afirma Luís Fernando Guedes, coordenador da equipe Mata Atlântica e Pantanal do MapBiomas.

Nos últimos 36 anos, 12 estados perderam vegetação nativa. A Bahia foi a campeã em perda (com 9.642 km²), seguida pelo Rio Grande do Sul (6.899 km²), Santa Catarina (6.359 km²) e Paraná (com 3.744). A década de maior recuperação de áreas florestais ocorreu entre 2000 e 2010, quando a Mata Atlântica ganhou 5.754 km² de florestas. Por duas décadas, desde 2000, o estado de São Paulo manteve o crescimento da área de florestas.

Imagem

Luana Silva

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp