COTIDIANO
Ministério Público afasta promotor acusado de atirar no cunhado
Conselho Superior do Ministério Público da Paraíba decidiu, por unanimidade, afastar de suas atividades o promotor de Justiça de Cajazeiras, Carlos Guilherme Santos Machado.
Publicado em 15/06/2009 às 17:53 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:39
Da Redação
O Conselho Superior do Ministério Público da Paraíba, em reunião extraordinária nesta segunda-feira (15), decidiu, por unanimidade, afastar de suas atividades o promotor de justiça de Cajazeiras, Carlos Guilherme Santos Machado. Além disso, está sendo formada uma Comissão de Membros (procurador e promotor) que irá realizar uma Investigação Criminal do caso.
O promotor está sendo acusado de lesão corporal por ter atirado contra o cunhado. Durante a confusão, Carlos Guilherme também foi denunciado por supostamente apontar uma arma contra a cabeça de uma criança de 9 anos portadora de Síndrome de Down. A ocorrência foi registrada noite do último domingo, por volta das 19h, mas as duas partes prestaram queixa, cada uma alegando ter sido vítima.
De acordo com o 6º Batalhão da Polícia Militar, quem prestou queixa primeiro foi o pedreiro Patrício da Silva, de 30 anos, irmão de uma adolescente de 17 anos com quem o promotor Carlos Guilherme teria um relacionamento amoroso. O pedreiro relatou à polícia que o acusado teria chegado à residência da família da namorada convidando-a para sair.
Com a recusa da moça, ele teria se revoltado e, em meio a uma briga, apontado uma pistola para a cabeça da criança. Segundo o pedreiro, ele tentou reagir para proteger a vítima e acabou sendo atingido por um disparo no pé. O promotor teria fugido logo em seguida no carro, levando a adolescente.
Já Carlos Guilherme relata que pegou a arma para se defender do cunhado, que estaria embriagado, e que atirou no chão apenas para adverti-lo. O promotor conversou com o Paraíba1 e se defendeu. “Apesar de não parecer, fui vítima de uma agressão e só fiz me defender. Já prestei as minhas declaração perante o encarregado de apuração do Ministério Público e estou à disposição da Justiça para qualquer esclarecimento”, explicou. Ele atua há um ano em Cajazeiras, onde está residindo atualmente.
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