COTIDIANO
Motorista que dirigia embriagado e se envolveu em acidente que matou PM tem prisão mantida
De acordo com a delegada que investiga o acidente que matou policial militar, o motorista embriagado pode pegar uma pena de 6 a 20 anos de prisão.
Publicado em 19/10/2024 às 17:02
O motorista que dirigia embriagado e se envolveu no acidente de carro que matou um policial militar na noite desta sexta-feira (18), em João Pessoa, teve a prisão preventiva decretada. Ele passou por audiência de custódia neste sábado (19).
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De acordo com a delegada Wanderleia Gadi, responsável pela investigação do caso, o motorista, um professor de 55 anos, que não teve o nome divulgado, foi autuado com base Código Penal por homicídio doloso, que é quando há intenção de matar.
A polícia informou que o teste do etilômetro realizado no local do acidente constatou que o motorista apresentava teor alcoólico de 0,26 MG/L.
A delegada explicou que o professor assumiu o risco de matar ao dirigir embrigado. Se condenado ele pode pegar uma pena de 6 a 20 anos de prisão.
Após passar pela audiência de custódia e ter a prisão preventiva mantida, o suspeito foi encaminhado para o Presídio do Roger, em João Pessoa.
Entenda o acidente que matou policial militar
A vítima do acidente, o policial militar Osvaldo Beltrão de Araújo Neto, de 40 anos, estava atendendo uma ocorrência na hora que o suspeito avançou uma placa "pare" e bateu na sua moto.
Segundo a Capitã Suzana Sobral, Osvaldo estava em serviço e a caminho de atender uma ocorrência justamente no bairro de Manaíra, na Avenida João Câncio, onde ele foi morto.
Segundo a capitã, o homem era um militar muito atuante. "Infelizmente ele faleceu cumprindo o seu dever. (...) Foi morto exatamente quando estava na sua função, que era a função de fazer com que acidentes como esses não acontecessem", disse.
Conforme informações da polícia, um carro, dirigido por um professor de 55 anos, não respeitou uma placa de “pare” e avançou. Consequentemente, o veículo bateu no policial que passava de moto.
Sobre o professor, que não teve sua identidade divulgada, Suzana informou que ele não se recusou a fazer o teste do etilômetro e também não reagiu durante a abordagem.
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