COTIDIANO
Novo delegado é designado para investigar fuga em presídio da Capital
Delegado Antônio Farias, da Delegacia de Entorpecentes, está a frente do caso que investiga a fuga de seis detentos do presídio de segurança máxima PB-1, em Jacarapé, na Capital.
Publicado em 07/04/2010 às 11:30
Da Redação
O delegado Antônio Farias, da Delegacia de Entorpecentes, está à frente do caso que investiga a fuga de seis detentos que ocorreu em 24 de março no presídio de segurança máxima PB-1, em Jacarapé, na Capital. Após 14 dias da fuga, a polícia ainda não sabe o paradeiro de Eristânio Gonzaga de Sousa, conhecido como Papel, e Felipe Edvaldo Menezes, chamado também de Tocha.
De acordo com o delegado, os foragidos não estariam mais na Paraíba. “Eles já devem estar longe daqui”, afirmou o delegado Antônio Farias que assumiu o caso na semana passada. Durante as investigações a diretoria do presídio foi afastada e os capitães Túlio Ramalho e Sérgio Ramalho assumiram o posto.
No último 24 de março os detentos Roosevelt Antônio da Silva (Neguinho Miramar), Rodrigo de Oliveira Minervino, de 24, Niedson Carlos da Silva Costa, de 21, Jobson Rimet Domingos, de 32 anos, Eristânio Gonzaga de Sousa, (Papel) e Felipe Edvaldo Menezes (Tocha). Os dois últimos ainda estão foragidos.
Se você tiver alguma informação sobre os homens procurados, deve ligar para o telefone 190, número oficial da Polícia Militar.
Os seis detentos da cela 9 do pavilhão 2 teriam escalado um muro da parte de trás do PB-I com a ajuda de uma corda feita de lençóis. Um deles fraturou as duas pernas ao tentar pular o muro. Ele teriam saído da cela após quebrar a parede que era de tijolos.
Falhas
Uma inspeção feita no dia da fuga verificou a existência de uma série de falhas. Algumas paredes teriam sido construídas com tijolos e a rede de alta tensão da cerca elétrica dos muros não estaria funcionando há cerca de um mês devido a um problema no gerador de energia que abastece o presídio.
PB-I
A penitenciária é de segurança máxima e conta com piso concretado para dificultar a escavação de túneis, além de ter passarelas entre uma guarita e outra, para permitir a mobilidade dos policiais em cima dos muros.
O PB-I foi construído para abrigar os presos mais perigosos do Estado dentro de um projeto que inclui, ainda, o presídio PB-II. A unidade foi inaugurada em julho de 2008 como um modelo de modernidade e segurança.
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