COTIDIANO
O frevo segundo Antônio Nóbrega
Publicado em 10/02/2018 às 8:53 | Atualizado em 31/08/2021 às 7:43
Alguns amigos tropicalistas de Pernambuco detestam.
Claro, por causa do vínculo de Antônio Nóbrega com Ariano Suassuna e o Armorial.
Acho bobagem.
Não custa reconhecer que Nóbrega é um grande artista.
Tocando, cantando, dançando.
Em tudo o que faz.
Como é carnaval, o folião que há em mim ouve frevo pernambucano no sossego do lar.
E é aí que entram dois discos absolutamente antológicos feitos para celebrar o centenário do frevo, uma década atrás.
Nove de Frevereiro e Nove de Frevereiro 2. Não é FEvereiro. É FREvereiro.
Os dois compõem um retrato do frevo tirado por Antônio Nóbrega. Um retrato muito particular. O passado, o presente, os temas instrumentais, os frevos cantados, o popular, o erudito, a alegria esfuziante, a melancolia, o espírito fugaz do carnaval. Está tudo no repertório que Nóbrega nos oferece nesse trabalho primoroso que só um grande artista como ele produziria.
Seguem as capas.
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