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COTIDIANO

Operação contra fraudes no Detran prende mais um agenciador

Mais um suspeito de participação na venda de carteiras de motorista foi detido. Falta prender seis dos 41 acusados. Revogações de prisões foram negadas pela Justiça.

Publicado em 16/06/2010 às 8:02

Karoline Zilah

Mais um mandado de prisão foi cumprido na noite da terça-feira (15), dentro da Operação Espelho de Prata, que desarticulou na madrugada da segunda-feira uma rede de fraudes de Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH) envolvendo funcionários do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e proprietários de autoescola. A previsão é de que a lista completa dos detidos seja divulgada às 10h de hoje.

De acordo com delegado Wagner Dorta, que preside as investigações em conjunto com o Ministério Público Estadual, o último detido foi localizado no bairro de Tambaú, em João Pessoa. Ele é acusado de trabalhar como agenciador, sendo responsável por intermediar as negociações com os compradores dos documentos.

O investigado foi encaminhado à carceragem da Central de Polícia, onde aguardará para prestar depoimento. Ao todo, 35 dos 41 mandados de prisão expedidos pela Justiça foram cumpridos pela Polícia Civil com o apoio da Polícia Rodoviária Federal na operação. Apenas uma pessoa foi liberada. Seria uma mulher grávida que apresentava problemas de saúde.

Todos os acusados que solicitaram revogação de prisão tiveram seus pedidos negados pela Justiça. Segundo o delegado, a prisão preventiva de cinco dias é uma medida cautelar com o objetivo de colher depoimentos dos supostos participantes das fraudes, para que eles possam colaborar com as investigações.

Punições

O superintendente do Detran-PB, coronel Francisco de Assis, garantiu que as carteiras de motorista provenientes de fraude serão anuladas. Os compradores dos documentos, entre elas analfabetos, não se submeteram aos testes teóricos e práticos e, por isso, não se qualificam para conduzir veículos. Muitas das carteiras eram facilmente encomendadas via Sedex e enviadas para Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco e Ceará.

A Polícia Civil diz ter a relação dos compradores em um banco de dados atualizado proveniente de oito meses de investigações.

As autoescolas acusadas de articular a venda de documentos também poderão ser punidas. Já os funcionários do Detran, entre eles médicos, psicólogos e agentes, responderão a processos administrativos e criminais que comprovem os crimes de corrupção de agente público, falsidade ideológica e formação de quadrilha.

Atualizada às 8h20

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Jornal da Paraíba

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