Operação Playboy: detidos pela segunda vez

Uma ação integrada entre a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Civil prendeu, pela segunda vez, em um período de 9 meses, dois homens acusados de estelionato. Em apenas 4 dias os suspeitos teriam aplicado um golpe equivalente a R$ 10 mil nas cidades paraibanas de João Pessoa e Campina Grande, além de Recife, em Pernambuco. A prisão faz parte da segunda fase da operação ‘Playboy’ e aconteceu durante a noite do último domingo, em João Pessoa.

Jonnatha Gregory Bonifácio, de 24 anos, e Felipe Brito Germoglio, de 32 anos, já haviam sido detidos por estelionato na primeira fase da operação, mas respondiam ao processo em liberdade desde o mês de outubro, por força de um habeas corpus concedido pela Justiça. Conforme o delegado Gustavo Carletto, eles estavam reincidindo no crime. No último domingo eles foram detidos em flagrante por volta das 19h30, na BR-230, nas proximidade do Hospital de Emergência e Trauma. No veículo em que os dois estavam foram encontrados dois notebooks, quatro cartões clonados, quatro celulares e a quantia de R$ 800,00.

“Nós temos notícias de que mesmo enquanto estavam presos, outras pessoas estavam trabalhando para eles aqui fora e quando eles foram soltos voltaram a praticar o crime. Foi iniciada a investigação e na noite de domingo deflagramos a segunda parte da operação ‘Playboy’. As investigações continuam porque existem outras pessoas envolvidas,” afirmou, Gustavo, titular da Delegacia de Defraudações e Falsificações.

Ao serem abordados pelas equipes da polícia, os dois suspeitos afirmaram que os notebooks haviam sido adquiridos antes deles serem detidos, porém as notas fiscais mostravam que os equipamentos haviam sido comprados no último sábado, na cidade de Recife, em Pernambuco, pelo valor de R$ 2 mil, com um cartão clonado. Os dois teriam ainda adquirido R$ 6 mil em ingressos para um Festival de Verão que acontecia em Cabedelo e aplicado um golpe de R$ 2 mil em uma loja de eletrodomésticos, em Campina Grande.

“Os limites dos cartões clonados chegam ao valor total de R$ 100 mil. Eles chegaram a aplicar golpes em João Pessoa, entretanto estes locais ainda não foram identificados. Trata-se de uma quadrilha organizada e as investigações tanto da Polícia Civil quanto da PRF irão continuar”, disse Keilla Melo, inspetora da PRF na Paraíba.