COTIDIANO
Operação policial prende mineiros acusados de explodir bancos na PB
Operação Varredura, que aconteceu em 20 cidades do Cariri, resultou em três prisões. Grupo é acusado de utilizar explosivos em três agências, duas delas ao mesmo tempo.
Publicado em 09/07/2010 às 12:07
Karoline Zilah
Uma operação simultânea da Polícia Civil em conjunto com a Polícia Militar em 20 cidades do Cariri paraibano resultou na prisão de três homens acusados de participação em explosões e assaltos em bancos paraibanos. Dois deles são de Minas Gerais e um de Cacimba de Dentro, na Paraíba. Com eles, foram encontradas armas de fogo, sendo uma pistola de uso exclusivo da polícia, 1kg de maconha, R$ 11 mil em dinheiro e comprovantes de depósitos que, somados, ultrapassam os R$ 80 mil.
A Operação Varredura aconteceu na madrugada desta sexta-feira (9) com o apoio de 40 homens em 17 viaturas da Polícia Militar. De acordo com o delegado regional de Monteiro, Antônio Werginaud, em São João do Cariri as equipes conseguiram abordar um veículo Gol de cor prata, com placas de Minas Gerais. No carro, foi encontrada a maconha, além de vários comprovantes de depósitos bancários, o que levantou suspeitas do delegado que comandava as buscas.
Os três homens suspeitos foram encaminhados para Monteiro, onde a Polícia Civil constatou o envolvimento deles em pelo menos três assaltos a agências bancárias na Paraíba. Nas ações criminosas, eles utilizaram explosivos para detonar caixas eletrônicos e fugir com o dinheiro.
Fagner Borges Santos, de 28 anos, e Jeorge Simoney Botelho Rocha, de 24, são de Minas Gerais, enquanto Genildo Rodrigues da Silva, de 30 anos, é da Paraíba.
Eles pertenceriam a uma organização criminosa responsável por uma ação ousada: as explosões simultâneas em duas cidades, Aroeiras e Umbuzeiro, na madrugada de 30 de junho. Os três também são suspeitos de explodir com dinamites e roubar caixas de Cacimba de Dentro dois dias antes, em 28 de junho.
De acordo com o delegado Werginaud, um dos presos teria confessado os crimes, mas voltou atrás. A Polícia Civil continua as investigações com o objetivo de identificar o integrante do grupo cuja principal tarefa é guardar as dinamites utilizadas nos assaltos.
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