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COTIDIANO

PM expulsa policial apontado como 'serial killer' de gays

Também foi expulso outro PM envolvido em uma quadrilha que explodia bancos no Estado.

Publicado em 03/09/2014 às 15:39

Dois cabos da Polícia Militar da Paraíba condenados na Justiça foram expulsos da corporação. Os atos do comandante-geral da polícia, coronel Euller Chaves, foram publicados nesta quarta-feira (3) no Diário Oficial do Estado. Um dos expulsos foi preso em 2012 em Patos, quando foi apontado pela Polícia Civil como um 'serial killer' que agia com motivação homofóbica. O outro teria participação em uma quadrilha que explodia bancos no Estado.

O cabo José Jorlânio Nunes foi condenado a 10 anos de prisão por tentativa de homicídio duplamente qualificado ocorrido em Patos. De acordo com o ato do comandante-geral, consta na sentença que o crime foi motivado por homofobia e com circunstâncias que demonstram “intolerância comportamental”. O policial está detido na sede do 3º Batalhão de Polícia Militar, na cidade sertaneja, e ainda responde por cinco homicídios que teriam a mesma motivação da tentativa.

O segundo policial expulso é o cabo Lúcio Edísio de Negreiros. Ele foi preso em Campina Grande no ano de 2013 com um verdadeiro arsenal em casa, que incluía explosivos e armas de grosso calibre. Na época da prisão, a polícia afirmou que ele tinha participação em uma quadrilha que explodia bancos no Estado. Edísio foi condenado a 9 anos e três meses de reclusão por porte ilegal de arma de uso restrito e receptação de produto roubado.

Segundo o comandante-geral, as condutas de Jorlânio e Edísio foram totalmente incompatíveis com o exercício da função de policial militar. A Polícia informou também que Foram respeitados os princípios da ampla defesa e do contraditório para os dois expulsos e foram cumpridas todas as formalidades legais.

José Jorlânio estava na Polícia Militar desde novembro de 1990 e Lúcio Edísio desde março de 1999.

Imagem

Jornal da Paraíba

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