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COTIDIANO

Polícia pede prisão de filha de ex-ministro do TSE morto

Adriana Vilella, filha do casal morto há um ano, já esteve presa por 30 dias. Delegada responsável pelas investigações iniciais também teve prisão pedida.

Publicado em 21/09/2010 às 6:52

Do G1

A Polícia Civil do Distrito Federal pediu a prisão preventiva de cinco suspeitos de envolvimento na morte do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Vilella, da mulher dele e da empregada do casal, em agosto de 2009.

Quatro deles já haviam cumprido prisão temporária: a filha do ex-ministro, Adriana Villela, a vidente Rosa Maria Jacques e o marido dela, João Tocheto de Oliveira, e o policial civil José Augusto Alves. Também foi pedida a prisão da delegada Marta Vargas, primeira responsável pelas investigações.

As prisões serão decididas pelo juiz Fábio Francisco Esteves. A decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) será feita após a análise do Ministério Público do Distrito Federal. O advogado de Adriana, da vidente, seu marido e do policial não foi localizado pelo G1. Já a delegada Martha Vargas afirmou ao G1 que seus advogados já levantam a hipótese de pedir a suspeição do magistrado e do promotor responsáveis pelo caso. Se o pedido for feito, eles podem ser afastados do caso.

" Infelizmente é um processo que corre em segredo de Justiça, e por isso eu nunca pude falar. Os advogados pensam em pedir a suspeição do promotor e do juiz do caso. Eu não tenho envolvimento no caso. Eu investiguei o caso. Agora, veja se eu teria me desgastado desse tanto, trabahando incansavelmente por dois meses direto, se eu tivesse algum envolvimento", afirma Marta.

A delegada, que entrou com um atestado médico de 15 dias a partir desta segunda-feira, se diz "chocada" com as acusações.

"Como eu sou inocente, eu vou provar que não tenho nada de relação com esse crime. Eles estão indo contra os colegas da primeira etapa e não os crimonosos. Os assassinos devem estar morrendo de rir porque eles não estão presos. Qualquer ser humano se sentiria chocado de ser acusado pelos seus próprios colegas", afirmou a delegada.

O ex-ministro foi encontrado morto com a esposa e a empregada doméstica no dia 31 de agosto de 2009. O caso ficou conhecido como o “o crime da 113 Sul”, em referência ao endereço em que o ex-ministro morava, uma área nobre de Brasília. No início das investigações, a polícia chegou a afirmar que o suspeito do crime era “conhecido e ligado à família”.

Os corpos foram encontrados em estado de decomposição. Uma neta do casal afirmou à polícia que os avós não teriam aparecido na sexta-feira anterior à descoberta dos corpos ao escritório de advocacia que Villela mantinha em Brasília.

Mineiro da cidade de Manhuaçu, Villela tinha 73 anos. Chegou a Brasília nos anos 60. Atuou como procurador do Tribunal de Contas do Distrito Federal e, na década de 80, como ministro do TSE. Como advogado, atuou no caso Collor em 1992 e, mais recentemente, no processo do mensalão.

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Jornal da Paraíba

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