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COTIDIANO

Presídios destruídos

Situação no Complexo Penitenciário Romeu Abrantes, foi considerada preocupante pelo juiz da Vara das Execuções Penais.

Publicado em 01/06/2012 às 6:30


Um dia após o fim da mais longa rebelião registrada em presídios da Paraíba, a situação no Complexo Penitenciário Romeu Abrantes, que abrange os presídios PB-1 e PB-2, foi considerada preocupante pelo juiz da Vara das Execuções Penais, Carlos Neves. Mesmo com a destruição quase total dos presídios, os detentos continuam abrigados em uma área considerada de emergência. Familiares do detentos afirmaram que, durante a madrugada de ontem, vários disparos foram efetuados no interior do complexo e bombas de efeito moral foram detonadas.

“A situação é preocupante. São penitenciárias que foram construídas com a finalidade de se estabelecer uma segurança máxima. Na medida em que acontece uma rebelião como essa, demonstra a fragilidade não só da estrutura física do complexo, mas também de todo o sistema de segurança, no ponto de vista de não se permitir o ingresso de qualquer tipo de objeto no interior da penitenciária,” afirmou o juiz Carlos Neves.

Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), na ‘varredura’ realizada nos presídios foram encontrados 51 espetos, 13 facas artesanais, barras de ferro, fios, uma tesoura e um punhal. Um artefato explosivo foi encaminhado para o Instituto de Perícia Científica (IPC). O material servirá de subsídio para a sindicância instaurada pela Polícia Civil.

A transferência dos detentos foi descartada, após uma intervenção emergencial do setor de engenharia no prédio, e algumas celas puderam ser utilizadas ontem. Ainda segundo a Seap, os presos foram mantidos em um único ambiente, separados por pavilhões. Para conter qualquer confronto entre os detentos, a segurança foi reforçada por equipes do 5º Batalhão de Polícia Militar (5º BPM) .

O tenente-coronel Lívio Sérgio, comandante do 5º BPM, revelou que durante a madrugada os detentos ainda tentaram se amotinar, mas a situação foi controlada. “Eles reivindicavam a utilização de banheiros. A direção providenciou banheiros químicos e a situação foi contida. Contamos com um policiamento bastante considerável, com equipes da Força Tática, Rotam, além do policiamento ostensivo e agentes penitenciários”, explicou o tenente-coronel Lívio.

O comandante ainda informou que o disparo que causou a morte de um detento não foi efetuado por policiais militares. “Em toda a rebelião nós utilizamos balas de borracha. Quando o preso foi ferido no PB-2, a Polícia Militar estava em negociação com o PB-1. Em todos os casos evitamos o confronto com os detentos e trabalhamos com negociações”, concluiu o tenente-coronel Lívio.

Na manhã de ontem, os policiais do Choque e Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) permaneceram de sobreaviso, mas não foram acionados para intervir nos presídios. O juiz Carlos Neves explicou que não há vagas disponíveis no Sistema Penitenciário da Paraíba para que seja realizada a transferência imediata de 350 apenados do PB1 e PB2. “Está sendo utilizado um sistema alternativo alternando-os nos pavilhões. Somente em casos de extrema necessidade é que iremos determinar uma transferência”, explicou o juiz, acrescentando que, no momento, o foco é a recuperação em caráter emergencial das instalações do presídio.

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Jornal da Paraíba

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