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COTIDIANO

Primeiro caso suspeito de leptospirose de 2022 é notificado em João Pessoa

Em 2021, a Gerência de Vigilância Epidemiológica da capital registrou 39 casos de leptospirose.

Publicado em 02/02/2022 às 11:58 | Atualizado em 03/02/2022 às 8:46


                                        
                                            Primeiro caso suspeito de leptospirose de 2022 é notificado em João Pessoa

O primeiro caso suspeito de leptospirose de 2022 está sendo investigado pela Gerência de Vigilância Epidemiológica de João Pessoa, segundo informou o órgão nesta quarta-feira (2).

Conforme a gerência, em 2021 foram registrados 39 casos da doença, que é causada pelo contato humano com a urina de animais infectados, como o rato, ou pela exposição à água contaminada pela bactéria leptospira, normalmente presente em alagamentos.

A bactéria penetra no organismo por meio das mucosas e da pele íntegra ou com pequenos ferimentos e se dissemina na corrente sanguínea. 

>>> Saiba qual é a diferença entre inundação, enchente e alagamento

Sintomas da leptospirose

O principal sintoma nos quadros brandos são olhos e pele amarelados. A urina é mais escura e em menor quantidade e também podem surgir febre e dor muscular, especialmente nas panturrilhas e nas pernas.

Segundo a Gerência de Vigilância Epidemiológica da capital, nos casos graves - cerca de 15% - os pacientes podem desenvolver a síndrome de Weil, caracterizada pela icterícia rubínica, quando a cor da pele muda para um tom alaranjado; insuficiência renal e hemorragia. 

Atendimento

Em caso de suspeita de contaminação, a gerência orienta que o paciente realize um exame de sangue, que pode confirmar a doença. O serviço está disponível em toda a rede de saúde municipal, em Unidades de Saúde da Família (USF), Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e hospitais. 

Prevenção

Para prevenir a disseminação da leptospirose, a Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) orienta que a população evite o descarte indevido de lixo em terrenos abandonados, para que não se crie um ambiente favorável à proliferação de ratos. 

Os resíduos que são deixados nas ruas em dias em que não há coleta de lixo nos bairros são passíveis de serem rasgados por animais ou levados pela água das chuvas, comprometendo o escoamento da água nas galerias e calhas. 

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Jornal da Paraíba

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