COTIDIANO
Professor acusado de abusar de estudantes se diz alvo de perseguição
Professor disse que sofria perseguições desde que anunciou que iria concorrer à direção da Escola Municipal Ageu Genuíno da Silva, em Campina Grande.
Publicado em 20/07/2011 às 15:30
Da Redação
Com TV Paraíba
O professor acusado de abusar sexualmente de quatro alunas da Escola Municipal Ageu Genuíno da Silva, no bairro de Ramadinha I, em Campina Grande, disse que sofria perseguição. Segundo afirmou à reportagem da TV Paraíba, ele vinha sendo perseguido desde que anunciou que ia concorrer à diretoria da escola.
O professor ensinava na instituição há 4 anos, mas afirmou que os alunos não gostavam dele por lá. Em sua defesa, ele explicou que tratava as quatro crianças que o acusaram de abusos da mesma forma que tratava os outros alunos.
O professor já foi afastado da escola, conforme solicitação do Ministério Público (MP), na última segunda-feira (18), mas afirmou que não recebia salário há dois meses. O acusado é professor há 33 anos.
O acusado já se apresentou à polícia e ao MP e aguarda uma segunda audiência, no dia 10 de agosto. O promotor da Infância e da Juventude do município, Herbert Targino, após a conclusão de um inquérito policial que apurou as denúncias e indiciou o suspeito por estupro de vulnerável.
As investigações começaram a ser realizadas ainda no ano passado, quando algumas das vítimas relataram à polícia os supostos abusos. Os pais das menores denunciaram o caso ao Conselho Tutelar e à Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Criança e o Adolescente. Na escola, a diretora não foi encontrada para comentar o assunto e outros professores não quiseram se pronunciar.
De acordo com o relato das vítimas, que têm entre 7 e 9 anos, os abusos aconteceriam sempre da mesma forma, após o término das aulas, e algumas estudantes disseram que o acusado fazia ameaças. “Ele dizia que ia suspender ou colocá-las de castigo e ainda dava presentes, segundo as denúncias, caso elas resolvessem contar a alguém”, informou Herbert Targino, que pediu um maior empenho dos gestores escolares e dos pais para evitar esse tipo de caso.
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