icon search
icon search
home icon Home > cotidiano
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

COTIDIANO

Promotor denunciado por atirar em cunhado se defende de acusações

Carlos Guilherme é acusado de agredir cunhado e apontar arma contra criança durante confusão no domingo (14). Ele é promotor em Cajazeiras há 1 ano.

Publicado em 15/06/2009 às 9:32

Karoline Zilah

Um promotor de Justiça do município de Cajazeiras, no Sertão do estado, está sendo acusado de lesão corporal por ter atirado contra o cunhado. Durante a confusão, Carlos Guilherme também foi apontado como responsável por apontar uma arma contra a cabeça de uma criança de 9 anos portadora de Síndrome de Down. A ocorrência foi registrada noite do domingo (14), por volta das 19h, mas as duas partes prestaram queixa, cada uma alegando ter sido vítima.

De acordo com o 6º Batalhão da Polícia Militar, quem prestou queixa foi o pedreiro Patrício da Silva, de 30 anos, irmão de uma adolescente de 17 anos com quem o promotor Carlos Guilherme teria um relacionamento amoroso. O pedreiro relatou à polícia que o acusado teria chegado à residência da família da namorada convidando-a para sair.

Com a recusa da moça, ele teria se revoltado e apontado uma pistola para a cabeça da criança. Segundo o pedreiro, ele tentou reagir para proteger a vítima e acabou sendo atingido por um disparo no pé. Carlos Guilherme teria fugido logo em seguida no carro, levando a namorada.

O promotor, que atua há um ano em Cajazeiras, onde está residindo atualmente, conversou com o Paraíba1 na manhã desta segunda-feira (15) e confirmou a versão que apresentou à Delegacia de Polícia, à Polícia Militar e ao Ministério Público. Ele contou que em todos os momentos tentou se defender do cunhado, que estaria embriagado. Carlos Guilherme relatou que tem testemunhas de que ele teria sido vítima e que teria disparado contra o chão apenas com o intuito de advertir o pedreiro.

“Apesar de não parecer, fui vítima de uma agressão e só fiz me defender. Já prestei as minhas declaração perante o encarregado de apuração do Ministério Público e estou à disposição da Justiça para qualquer esclarecimento”, explicou o promotor.

Foi ele quem entrou em contato com o 6º Batalhão solicitando a presença da PM em sua residência, explicando que precisava ser acompanhado para registrar um flagrante. O coronel Dutra foi até a residência de Carlos Guilherme e ouviu sua versão do ocorrido. Ele reforçou que não teria apontado a arma para a cabeça da criança em nenhum momento e que, ao final da confusão, a namorada o teria acompanhado por livre e espontânea vontade.

Carlos Guilherme pediu para ir à delegacia de polícia local para esclarecer os fatos. A procuradora geral do Ministério Público, Janete Ismal, recomendou ao comandante do 6º Batalhão que acompanhasse o promotor até a sede do Ministério Público para que fosse instaurado um procedimento. O acusado foi ouvido pela promotora Artemize Leal e liberado em seguida.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp