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COTIDIANO

Proprietário de farmácia é detido pela PF por contrabando de remédios

Comerciante de Pitimbu foi flagrado nesta quarta-feira com 50 comprimidos de Pramil, cuja venda é proibida no Brasil. Operação Sequela também fiscaliza cigarros contrabandeados.

Publicado em 12/05/2010 às 11:51

Karoline Zilah
Com MPPB

O proprietário de uma farmácia em Pitimbu que funcionava sem autorização das Vigilâncias Sanitárias nacional (Anvisa) e estadual (Agevisa) foi preso nesta quarta-feira (12) acusado de contrabando. Ele foi flagrado pela Polícia Federal, em operação conjunta com o Ministério Público Estadual, vendendo medicamento contrabandeado.

A inspeção acontece no Litoral Sul e segue para o distrito de Acaú, onde outras empresas são fiscalizadas. Também dentro das ações, foram apreendidos vários pacotes de cigarro contrabandeado no Mercado Público de Oitizeiro.

De acordo o gerente de medicamentos da Agevisa, Sérgio Brindeiro, foram encontrados no estabelecimento cerca de 50 comprimidos de “Pramil” contrabandeados. O medicamento usado para tratamento de impotência sexual é proibido no Brasil.

Também foram encontrados produtos com embalagens hospitalares que não deveriam ser comercializados na farmácia e fitoterápicos sem registro na Anvisa. “Estamos analisando a possibilidade de interdição do local. A Anvisa dará ordem de prisão ao proprietário do estabelecimento e ele será conduzido à sede da Polícia Federal, em João Pessoa”, informou Sérgio.

O acusado será encaminhado à superintendência da Polícia Federal em João Pessoa, onde responderá a interrogatório para ser indiciado por contrabando.

Denominada de Sequela II, a operação é uma continuidade das ações realizadas desde novembro do ano passado, quando estabelecimentos que vendem e distribuem remédios começaram a ser fiscalizados. As diligências contam com o apoio da Polícia Militar que atende à região de Alhandra.

A operação prossegue em vários bairros da Capital contando com o apoio da Anvisa, Agevisa, Vigilância Sanitária de João Pessoa, Polícia Federal e Militar, Procon Estadual e Fisco Estadual. “O objetivo da operação é garantir o direito humano à saúde e a segurança das pessoas”, disse o promotor de Justiça Glauberto Bezerra.

Imagem

Jornal da Paraíba

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