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COTIDIANO

Quadrilha acusada de tráfico e extermínio era comandada por preso do Sílvio Porto

André Quirino da Silva, detendo do Presídio Sílvio Porto, em Mangabeira é o acusado de comandar o grupo.

Publicado em 16/07/2008 às 13:05

Da Redação
Com informações da Assessoria

André Quirino da Silva, detento do Presídio Sílvio Porto, em Mangabeira é o acusado de comandar a quadrilha envolvida com tráfico de drogas e formação de grupos de extermínio na Capital apresentada à imprensa nesta quarta-feira (16).

“Ele pretendia estabelecer em João Pessoa uma facção criminosa, denominada Al Qaeda, que ficaria encarregada de exterminar grupos rivais, testemunhas da polícia e devedores no comércio de tóxicos”, detalhou o delegado da DRE, Walter Brandão, que está à frente das investigações.

José Martins da Silva, 32 anos; Halley Tenório Freire de Lima, 23 anos; Maikell de Lucena Wanderley, 22 anos; George Benedito da Silva, 24 anos, que é ex-presidiário e cumpriu pena por roubo; o taxista Eduardo Jorge Veríssimo Nascimento, 32 anos; Fernando Gomes de Lima, 24 anos; Carlos Antônio Ferreira Eleotério, 21 anos; e apreendido um menor de 17 anos, foram presos na última terça-feira (15).

Com os acusados foram apreendidos meio quilo de crack, maconha, dois revólveres calibre 38, uma pistola 380 com 14 munições, dinheiro, uma balança de precisão, utilizada para a venda da droga, um rádio de comunicação e três veículos: um Fiesta azul de placas MNR 7337/PB, um Celta vermelho de placas MMT 5738/PB, e um Fiat Uno, também vermelho, de placas MMO 0805/PB.

A ação policial foi coordenada pela equipe da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), e contou com a participação do Grupo de Operações Especiais (GOE), da Delegacia de Vigilância Geral (DVG), da Gerência de Inteligência da Polícia Civil e ainda de policiais militares do 1º BPM.

Quadrilha
Segundo Brandão, a quadrilha movimentava aproximadamente 15 Kg de crack por semana e já estava articulando o assassinato de seis pessoas ainda essa semana. “Graças às investigações, o empenho da força-tarefa, e à interferência da polícia, eles foram presos antes que pudessem praticar esses crimes”.

Imagem

Jornal da Paraíba

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