Saúde instaura sindicância para apurar casos de assédio dentro do Isea, em Campina Grande

Médico foi afastado das atividades após pedido feito por 67 médicas que trabalham na unidade

A Secretaria de Saúde de Campina Grande instaurou uma sindicância para investigar a prática de assédio moral dentro da Maternidade Elpídio de Almeida, o Isea. A denúncia foi feita e formalizada por 67 médicas que trabalham na unidade. Elas se sentiram ofendidas por um médico. O 'estopim' teria acontecido no dia 1° de deste mês, durante um plantão.

Uma médica teria sido agredida com palavras de baixo calão porque teria pedido o apoio do profissional no atendimento de uma urgência. Ele, segundo o relato, estaria dormindo e ficou incomodado por de ter sido acionado para o atendimento. A portaria da sindicância foi publicada no Semanário Oficial do município.

O procedimento terá 30 dias para apurar se houve, ou não, a prática relatada pelas profissionais. Elas, inclusive, fizeram um manifesto recentemente denunciando o caso e contaram com o apoio de entidades feministas.

O relato feito pelas médicas durante a mobilização aponta para situações que não seriam aceitas nem mesmo na Idade Média. O médico investigado foi afastado das funções.