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COTIDIANO

Seis em cada dez paraibanos devem presentear no Dia das Crianças, aponta pesquisa

Estudo da Fecomércio Paraíba mostrou que quem mais receberá os presentes serão os filhos (52,27%), em seguida, vêm os sobrinhos (27,84%) e os netos (18,75%).

Publicado em 05/10/2021 às 9:33


                                        
                                            Seis em cada dez paraibanos devem presentear no Dia das Crianças, aponta pesquisa
Francisco Franca

Uma pesquisa mostrou que 60,7% dos consumidores paraibanos devem presentear no Dia das Crianças. Os números do levantamento do Instituto de Planejamento, Estatística e Desenvolvimento da Paraíba (INPES) da Fecomércio Paraíba indicam que seis em cada dez paraibanos pretendem comprar presentes.

O estudo mostrou que quem mais receberá os presentes serão os filhos (52,27%), em seguida, vêm os sobrinhos (27,84%) e os netos (18,75%). Devemos destacar ainda 3,41% dos entrevistados que querem presentear crianças carentes. A maior parte dos consumidores planeja comprar em torno de um ou dois presentes.

Para o Presidente da Fecomércio Paraíba, Marconi Medeiros, a data é um importante termômetro para as vendas do final do ano. “Iniciando o último trimestre, as vendas para o Dia das Crianças servem de parâmetro indicando como deve ser a movimentação do comércio no Natal. Os empresários e a sociedade estão confiantes de que teremos bons resultados nestes últimos meses do ano”, destacou.

O item mais escolhido para presentear será brinquedo, citado por 82,39%. Logo depois aparecem itens de vestuário (27,84%) e eletroeletrônicos (10,80%). Neste último, os destaques ficaram por conta dos aparelhos de videogames (57,89%) e smartphones (36,84%).

Em relação ao valor médio, os entrevistados pretendem gastar em torno de R$ 176,51. A maioria deve comprar presentes com valores de até R$ 100. Em seguida, aparecem os que pretendem presentear com valores entre R$ 100,01 e R$200 (36,36%) e os que desejam comprar presentes com valores acima de R$800 atingiu 0,57% do total de entrevistados.

Para pagar os presentes, a maior parte dos respondentes afirmaram que irão comprar à vista, destes, a maioria (84,68%) utilizará o dinheiro em espécie e 15,32% irá realizar as compras através de débito em conta. Neste tópico, é importante destacar que essa forma de pagamento está diretamente ligada aos descontos que os empresários irão oferecer. Por outro lado, 36,57% irão comprar a prazo e a maior parte destes deve usar o cartão de crédito (96,88%), sendo que a maioria pretende parcelar em três vezes.

Período e local de compras

A maior parte dos respondentes (68,75%) tem a intenção de comprar o presente exatamente na semana que antecede a data comemorativa na expectativa que haja uma maior redução nos preços dos produtos. Já um percentual de 20,45% antecipou as compras dos presentes para setembro e 10,80% pretendem comprar na véspera da data comemorativa.

Sobre os locais para realizar a compra, os preferidos são os shoppings centers, citado por 44,00% dos consumidores. Em segundo lugar, aparecem as lojas localizadas no Centro de João Pessoa (37,14%), seguidas pelas lojas localizadas nos bairros da capital (13,71%). Um grupo de 12% informou que fará as compras pelo comércio eletrônico.

Comportamento e situação financeira do consumidor

O estudo procurou saber a forma utilizada pelos consumidores para comprar os presentes. A maioria (68,49%) pretende fazer pesquisa de preço e, em seguida, 39,73% querem comprar presentes com preços mais acessíveis. Um grupo de 8,90% de entrevistados vai comprar presente em conjunto com familiares e 8,22% pretendem comprar presentes com preços mais elevados.

A pesquisa também aponta uma avaliação feita pelos consumidores da sua situação financeira neste momento em relação a que tinha no ano passado. Do total, 46,76% informaram que a situação financeira continuava sem alteração, ou seja, a mesma que tinha em 2020. Já um percentual de 37,88% afirmou estar com os rendimentos menores este ano. Entre estes respondentes: 65,77% citaram situação financeira difícil com orçamento apertado, 18,92% estão desempregados, 18,02% estão endividados, 15,32% citou a perda do poder de compra pela elevação dos preços nos produtos e 5,41% não se sentem seguros no emprego. Em sentido oposto, 24,23% afirmaram que estão com a situação financeira melhor este ano, destes 49,30% estão com renda maior, 26,76% se sentem mais seguros no emprego, 12,68% conseguiram voltar para o mercado de trabalho e 11,27% conseguiram quitar as dívidas. Neste quesito, os entrevistados poderiam marcar mais de uma alternativa como resposta, por esta razão, a soma das respostas ultrapassa 100%.

A pesquisa foi realizada no período de 14 a 27 de setembro de 2021 com 300 consumidores na Região Metropolitana de João Pessoa.

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Jornal da Paraíba

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