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COTIDIANO

Setembro Amarelo: saiba quando procurar atendimento psicológico

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o acompanhamento psicológico também pode prevenir doenças mentais.

Publicado em 10/09/2021 às 15:10


                                        
                                            Setembro Amarelo: saiba quando procurar atendimento psicológico

Acompanhamento psicológico é o que pode garantir saúde mental. E, ao contrário do que muitas pessoas pensam, as sessões de terapia auxiliam não apenas no tratamento de doenças mentais, como depressão e ansiedade, mas também na prevenção.

>> Setembro Amarelo: veja onde há atendimento psicológico gratuito em João Pessoa e Campina Grande

Para garantir a prevenção e o tratamento de doenças mentais é preciso procurar acompanhamento psicológico no momento certo. Ao JORNAL DA PARAÍBA, a psicóloga Lucianna Mello, que atua na capital João Pessoa e também em Campina Grande, falou sobre o assunto.

Segundo a profissional, o psicólogo pode ser procurado mesmo que o indivíduo não tenha nenhuma queixa aparente, pois além de diagnosticar transtornos, a terapia também serve para que o paciente inicie um processo de autoconhecimento.

“Independente de estar em algum conflito, desafio ou problema emocional ou físico, o acompanhamento psicológico pode ser iniciado. É importante observar alterações no comportamento cotidiano, nas relações e interações sociais, nas atividades profissionais… Todas estas questões podem indicar a necessidade de acompanhamento psicológico”, explica.

Lucianna também reitera que as pessoas devem continuar se submetendo às sessões de terapia, mesmo que não haja identificação inicial com o profissional. Ocorre que muitas pessoas não estabelecem uma harmonia no primeiro contato com o psicólogo e desistem do tratamento já na primeira consulta. O ideal é persistir.

“Muitas vezes o paciente pode achar que não está precisando de acompanhamento psicológico após não ter relação empática com determinado profissional, ainda no primeiro contato. É natural se sentir desconfortável, já que ele vai estar diante de uma pessoa que nunca viu, revelando seus pensamentos e emoções. Esse primeiro atendimento não pode ser um norte para a decisão de prosseguir ou não. É um momento apenas para se conhecer”, disse.

A psicóloga também explica que o momento ideal para se procurar um profissional da área não está necessariamente relacionado à idade do paciente. Crianças, por exemplo, também podem dar início ao acompanhamento psicológico de maneira preventiva, e por isso os pais devem ficar atentos.

“Vivemos num mundo ansioso, e por isso é importante os pais atentarem ao comportamento dos filhos. Muitos trabalham o dia todo, algumas crianças ficam com parentes, avós, babás… Mas deve-se atentar ao comportamento, saber dessas pessoas como a criança está, se atentar pras redes sociais que estão inseridas, os conteúdos que consomem e sinais como ansiedade patológica, choro excessivo, isolamento, falta de interação social. Quando se observar que o comportamento apresentado não é natural, é preciso buscar ajuda, independente da idade”.

Por fim, a psicóloga alerta para o perigo de, mesmo após dar início ao tratamento, parar de ter o acompanhamento psicológico por conta própria. O paciente deve seguir com as sessões de terapia até que o próprio psicólogo o dê alta.

"Às vezes as pessoas param de vir por conta própria, ainda durante os tratamentos, quando percebem que estão evoluindo, que estão bem. Quando retornam, os problemas também retornam, só que muito maiores. É muito importante que se espere o profissional responsável dar essa resposta, e somente a partir de então, prosseguir com a vida, com resiliência e autoconhecimento”, conclui.

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Bruna Couto

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