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COTIDIANO

Síria aprova nova Constituição

 A nova Constituição, que prevê eleições multipartidárias para o Parlamento em um prazo de três meses, já teria 89% de votos a favor.

Publicado em 28/02/2012 às 6:30


O ministro do Interior da Síria, Mohammad Chaar, disse que cerca de 89,4% dos 14 milhões de eleitores do país votaram no último domingo a favor do referendo que propõe as alterações na Constituição. Segundo ele, cerca de 8,3 milhões de pessoas foram às urnas e apenas 1,6% dos eleitores anulou os votos. As votações ocorrem no momento em que o governo do presidente sírio, Bashar Al Assad, está prestes a completar um ano em que é alvo de manifestações e protestos.

A nova Constituição, que prevê eleições multipartidárias para o Parlamento em um prazo de três meses, já teria 89% de votos a favor.

A proposta de reforma da Constituição é polêmica e gera críticas internas e externas. Pelo texto, o presidente da República pode exercer até dois mandatos de sete anos cada e mantém o direito de escolher o primeiro-ministro. Para a oposição, o texto atual sofrerá mudanças pouco significativas.

Os eleitores foram às urnas para votar sim, na cor roxa, ou não, na cor verde. Assad apareceu votando ao lado da mulher, Asma Al Assad, durante transmissão da emissora estatal de televisão. Várias autoridades do governo também foram filmadas enquanto votavam.

O ministro das Relações Exteriores, Walid Al Moallem, disse que a reforma da Constituição representa um momento histórico.

"Estamos nos movendo em direção a uma nova era democrática e a Síria surgirá muito mais forte”, disse ele.

PROTESTOS
O referendo foi marcado por vários episódios de violência: grupos de oposição estimam que pelo menos 59 pessoas morreram no domingo.

A proposta de mudança constitucional foi duramente criticada pela comunidade internacional e pela oposição síria, que convocou um boicote contra o referendo.

CREDIBILIDADE
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-Moon, afirmou ontem que duvida da credibilidade do referendo constitucional na Síria, em que cerca de 90% dos votantes optaram pelo novo texto. O chefe da organização disse que a situação de violência e a repressão que sofre o país tira a legitimidade da consulta popular. "Ainda que uma nova Constituição e o fim do monopólio político do partido Baath no poder poderiam ser parte de uma solução política, um referendo deve acontecer em condições livres de violência e intimidação", disse.

Em comunicado, Ban Ki-Moon ainda declarou que a prioridade na Síria é o fim da violência para que se inicie um processo político "que responda às aspirações diplomáticas dos cidadãos".

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Jornal da Paraíba

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