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COTIDIANO

Supremo decide manter desmembramento em ação penal contra Cícero Lucena

Acusado queria que ações de 35 indiciados fossem julgadas pelo Supremo. Operação investigou suposto superfaturamento de obras em João Pessoa.

Publicado em 03/10/2008 às 8:57 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:42

Do G1

O Supremo Tribunal Federal (STF) indeferiu, na quinta-feira (2), recurso em que um dos acusados na Operação Confraria pedia que todos os processos do caso passassem a ser julgados pelo STF. A alegação é de que um dos acusados por formação de quadrilha, o senador Cícero Lucena (PSDB-PB), responde ao processo neste tribunal.

Uma decisão de agosto da ministra relatora do processo, Ellen Gracie, determinou que apenas Lucena respondesse ao processo no Supremo. Segundo a decisão, os outros 35 envolvidos com o suposto esquema de licitações irregulares e desvio de verbas deverão ser julgados pela Justiça da Paraíba.

A Operação Confraria, deflagrada em 2005, investigou suposto esquema de licitações irregulares e desvio de recursos da Prefeitura de João Pessoa, no período entre 1999 e 2001, quando Lucena era prefeito da cidade. Segundo as investigações da Polícia Federal, houve na época superfaturamento de obras e até o pagamento de outras que sequer saíram do papel. O G1 tentou contato com o senador em seu gabinete na noite desta quinta, mas não obteve resposta.

Foro privilegiado

Gracie defendeu que apenas o processo relativo ao senador fosse analisado pela Suprema Corte, uma vez que ele é o único dos denunciados que tem foro priviegiado. A ministra acrescentou que o STF tem se orientado nesse sentido, de admitir a separação do processo quando há envolvidos com foro privilegiado e outros sem direito a foro.

Por unanimidade, os demais ministros do STF seguiram o voto da relatora, que atende o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Na ação penal, um dos indiciados defendeu que o desmembramento do processo pode prejudicar a análise do caso. Segundo a defesa do acusado, a decisão pode comprometer a apuração dos fatos, gerando distorções e decisões contraditórias.

Imagem

Jornal da Paraíba

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