COTIDIANO
Testemunhas sentem medo
Em muito crimes ligados ao tráfico de drogas vítimas e criminosos convivem no mesmo bairro e rua.
Publicado em 05/08/2012 às 8:00
O delegado Everaldo Medeiros, titular da Delegacia de Homicídios de João Pessoa, revelou que as pessoas que testemunham assassinatos relacionados ao tráfico de drogas são as que mais temem ser inquiridas nas investigações. Isso acontece principalmente pelo fato de testemunha e autor do crime conviverem na mesma comunidade.
“Ninguém quer se envolver nestes casos. A investigação é prejudicada principalmente nos casos que estão relacionados ao tráfico. Mas nós explicamos à testemunha que existe o sigilo no depoimento até para preservá-la”, garantiu o delegado Everaldo Medeiros.
Waldênia Paulino, integrante da Comissão Estadual de Direitos Humanos, afirmou que o número de testemunhas ameaçadas, que precisam de proteção, é muito alto. “Sem sombra de dúvidas há dezenas de pessoas que precisam ingressar no Provita. Basta observar o número de homicídios no Estado e a quantidade de inquéritos que não tem andamento por falta de testemunhas”, denunciou Waldênia.
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