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COTIDIANO

Vereador de Alhandra questiona que cabaré funciona 'a todo vapor' enquanto igrejas estão fechadas

Publicado em 12/03/2021 às 12:37 | Atualizado em 30/08/2021 às 18:09

Por ANGELICA NUNES


				
					Vereador de Alhandra questiona que cabaré funciona 'a todo vapor' enquanto igrejas estão fechadas
Foto: reprodução.

Alguns religiosos têm reclamado da suspensão das missas e cultos presenciais, medida imposta pelo governo para conter o avanço da covid-19. Alegam que a atividade é essencial, não pode parar e os argumentos são variados. O mais recente veio de um vereador em Alhandra, no Litoral Sul da Paraíba, que questionou que bares, cassinos e cabarés continuam abertos 'a todo vapor' enquanto as Igrejas e Templos permanecem fechados.

"Comenta-se que lá no Cabaré está funcionando a todo vapor. É de descer o suor. Eu não sei onde está o distanciamento social dentro de um cabaré, de uma zona de um prostíbulo", disse o vereador Jeremias Santos (PP).

A declaração dele foi durante uma sessão na Câmara Municipal na última segunda-feira (8), ao apresentar um projeto direcionado ao prefeito de Alhandra, Marcelo Rodrigues (MDB), para que reveja a proibição das celebrações religiosas no município.

Jeremias conta que estariam funcionando o "cabaré das priminhas, o cabaré das amiguinhas e o cabaré de Seu Mané". Apesar disso, o vereador disse não ser contra o funcionamento do cabaré e acredita que deva haver algum fim social. O que é sou contra é ao fechamento das igrejas. "As igrejas são as que mais respeitam as determinações, respeita a capacidade de 30%", comentou.

Aprovado

Depois do discurso eloquente Jeremias conseguiu aprovar o projeto que torna Igrejas e Templos atividades essenciais. Independente da lei, o prefeito de Alhandra parece ter ouvido aos apelos e no decreto do município liberou a realização de missa, cultos e quaisquer cerimônias religiosas com 30% da capacidade do ambiente até o dia 26 de março.

O decreto só não diz nada sobre a queixa do vereador sobre o descumprimento do distanciamento social nos cabaré e cassino, atividade ilegal, diga-se de passagem, que estariam em funcionamento na cidade.

Imagem

Angélica Nunes

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