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VIDA URBANA

Mulheres têm nível de ansiedade relacionada à covid-19 maior que homens, aponta pesquisa

Estudo avaliou comportamento de 633 pessoas, utilizando a principal metodologia internacional para o tema.

Publicado em 18/07/2020 às 12:50 | Atualizado em 19/07/2020 às 11:54


                                        
                                            Mulheres têm nível de ansiedade relacionada à covid-19 maior que homens, aponta pesquisa
Andrea Rego Barros @aregobarros

Uma pesquisa do Departamento de Psicologia da Universidade Federal Paraíba (UFPB), divulgada pela instituição na sexta-feira (17), constatou que os níveis de medo associado à pandemia da Covid-19 são mais elevados em mulheres que em homens. O estudo avaliou 633 homens e mulheres com idades entre 18 e 68 anos.

A pesquisa utilizou a metodologia “Fear of Covid-19 Scale (FCV-19S)”, que foi desenvolvida por pesquisadores iranianos com o intuito de avaliar o nível de medo relacionado à Covid-19 na população. De acordo com Washington Allysson, um dos pesquisadores envolvidos no estudo, essa é a principal ferramenta utilizada para avaliar a saúde mental das pessoas durante a pandemia do novo coronavírus.

Segundo a estudante Shirley Simeão, que participou da pesquisa, o medo associado ao novo coronavírus se correlacionou de maneira positiva com a ansiedade, de modo que, quanto maior o nível do medo, maiores os níveis de ansiedade nas pessoas afetadas.

“Isso (a pandemia) é um fato que gerou impacto emocional muito grande. As pessoas têm um temor em virtude do número de mortes. Então acredito que, por tudo isso, os resultados podem ser utilizados para justificar intervenções com o intuito de reduzir esse medo”, destaca Shirley.

Foram consultados 429 mulheres e 184 homens, autodeclarados heterossexuais, cujas adequações semânticas e teóricas foram avaliadas pelos pesquisadores, considerando as medidas usadas em amostras brasileiras.

A pesquisa foi aceita na revista “Arquivos Brasileiros de Psicologia”, e será publicada em breve. Os pesquisadores são vinculados ao Grupo de Pesquisa em Comportamento Político e ao Laboratório de Pesquisa em Cognição e Comportamento da UFPB.

Imagem

Angélica Nunes

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