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VIDA URBANA

Hipertensão: doença silenciosa

Ações educativas em alusão ao 'Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão' foram realizadas em JP e CG.

Publicado em 27/04/2012 às 6:30

A hipertensão atinge 22,7% dos brasileiros adultos, segundo dados da pesquisa Vigitel do Ministério da Saúde, divulgados ontem, Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. Quase 60% da população com mais de 65 anos têm a doença, que é considerada crônica.

A prevalência da hipertensão cresce à medida que a população envelhece. Na faixa etária de 18 a 24 anos, apenas 5,4% são diagnosticados com a doença. A partir dos 65 anos, o percentual salta para 59,7%. A doença é mais comum entre as mulheres (25,4%) que entre os homens (19,5%).

Em 2010, a mesma pesquisa apontou que 23,3% da população adulta vive com pressão alta. Apesar da leve queda na comparação com os dados do ano passado, o ministério considera a taxa estável. "Esses dados mostram a importância da hipertensão como um dos principais problemas de saúde pública do novo Brasil, que envelheceu mais, que aumentou a obesidade, que começa a ter novos hábitos com o contato com a área urbana", disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

NA PARAÍBA
Em João Pessoa, a Prefeitura municipal realizou uma ação educativa alusiva ao Dia Nacional de Combate e Controle da Hipertensão, no Ponto de Cem Réis. Segundo a técnica da Área Temática Hipertensão e Diabetes da Secretaria Municipal de Saúde, Clécia Oliveira, a ação teve como principal função alertar a população sobre a importância de prevenir e controlar a doença.

"A hipertensão é uma doença silenciosa, que, geralmente, não apresenta sintomas. Aqui estamos verificando a pressão e as pessoas que estão com a pressão elevada são orientadas a procurar uma Unidade de Saúde da Família perto de casa para ter acompanhamento multiprofissional, fazer o diagnóstico e, se positivo, fazer o tratamento adequado”, detalhou Clécia Oliveira.

Segundo cadastro de pacientes da Atenção Básica de Saúde no Hiperdia, em João Pessoa, cerca de 59 mil pessoas recebem acompanhamento contra a hipertensão. Na rede municipal de Saúde, os pacientes são acompanhados em três esperas de atenção. Na atenção básica, recebem a avaliação clínica e os medicamentos sem custo.

Nos Centros de Especialidades (Cais e Caisi), são atendidos por especialistas em angiologia, cardiologia, fisioterapeuta, nutricionista e endocrinologista. Para os casos de urgência, o Complexo Hospitalar de Mangabeira é responsável por atender essa demanda.

EM CAMPINA GRANDE
Já em Campina Grande a programação foi desenvolvida no Parque da Criança, onde equipes de saúde incentivaram a população a adotar hábitos de vida mais saudáveis.

Pacientes atendidos pelo Programa de Saúde da Família (PSF) da comunidade Pedreira do Catolé participaram de um café da manhã e receberam instruções de como conviver com a hipertensão.

A ação, que contou com o apoio dos alunos e professores da Facisa, teve o objetivo de intensificar as recomendações e orientações desse público, que, apesar de ser acompanhado pelo Programa Hiperdia, possui dificuldades de seguir as recomendações médicas.

Um estudo recente desenvolvido por profissionais do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP (Incor), por exemplo, apontou que mesmo nessa população que tem acesso à informação e ao tratamento qualificado, apenas 13,5% dos pacientes atingem a meta de consumo de sal preconizada pela comunidade médica internacional, que é de cinco gramas de sal, o equivalente a três colheres de chá rasas.

“A maioria das pessoas são hipertensas, devido aos maus hábitos alimentares e ao sedentarismo. Quando a hipertensão é detectada, é difícil para o paciente se adaptar a hábitos de vida mais saudáveis”, disse o médico Ednaldo Almeida. A dona de casa Risomar do Nascimento, 63 anos, admite que não consegue seguir a dieta e diz que isso ocorre devido às suas condições financeiras. “O dinheiro é pouco para fazer a feira e se a gente for colocar tudo do jeito que o médico recomenda, não tem como. A gente faz o que pode”, contou. (Com informações da Agência Brasil, Secom-JP e Alberto Simplício)

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Jornal da Paraíba

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