VIDA URBANA
Infraestrutura da UFPB apresenta problemas
Universidade Federal da Paraíba vem sofrendo com a falta de recursos para a melhoria da infraestrutura
Publicado em 06/05/2012 às 8:00
Com toda a burocracia que envolve qualquer transação financeira feita por instituição pública, a UFPB sofre com a falta de recursos para se atualizar. O corpo docente é feito de mestres e doutores e quanto a isso os alunos dizem não ter do que reclamar. A infraestrutura, porém, segundo eles, por vezes deixa a desejar.
Nas instituições privadas o quadro é quase o inverso.
Conforme o estudante André Vidal, do 8º período do curso de Medicina da UFPB, falta data show, ar-condicionado e microscópios em alguns laboratórios – como o de anatomia. A infraestrutura do Hospital Universitário é outro problema.
“O financiamento é muito pouco. O bloco cirúrgico teve que parar há uns meses atrás porque não tinha materiais básicos”, exemplificou André, ao acrescentar que o curso também tem carência de monitores - há dois semestres não haveria seleção.
Na Ciências Médicas, os estudantes entrevistados, que preferiram não se identificar, elogiaram a infraestrutura das salas de aulas e da maioria dos laboratórios da instituição. No entanto, fizeram ressalvas quanto ao bloco cirúrgico (no qual há treino com bonecos) e à biblioteca.
“O primeiro tem carência de material, enquanto a biblioteca tem um número de livros insuficiente para a quantidade de alunos”, elencou. Na Faculdade de Medicina Nova Esperança (Famene), por sua vez, os alunos só lamentaram a falta do hospital escola, mas afirmaram que a faculdade oferece toda a estrutura necessária para uma boa formação no curso.
“Temos laboratórios de última geração e um bloco cirúrgico estruturado – no qual são feitos procedimentos em animais. A parte ambulatorial também consegue suprir as necessidades dos alunos e não falta monitor”, comentou a estudante do 11º período, Andréa Correia.
O graduando Geraldo Camilo Neto, do 12º período, destacou, ainda, a qualidade do laboratório de anatomia, “referência na região. A biblioteca também nunca me deixou na mão”. (Camila Alves)
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