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VIDA URBANA

355 crianças e adolescentes são amparados em programa de acolhimento na Paraíba

Atualmente há 32 abrigos e um serviço de Família Acolhedora, distribuídos em 21 municípios no estado.

Publicado em 26/02/2018 às 17:18 | Atualizado em 26/02/2018 às 18:02


                                        
                                            355 crianças e adolescentes são amparados em programa de acolhimento na Paraíba

O programa de acolhimento na Paraíba abriga 355 crianças e adolescentes afastados do convívio familiar. De acordo com os dados fornecidos, nesta segunda-feira (26), pela Coordenadoria da Infância e da Juventude no Tribunal de Justiça da Paraíba (Coinju), atualmente há 32 abrigos e um serviço de Família Acolhedora, distribuídos em 21 municípios. Em João Pessoa, existem oito instituições ativas, com o total de 102 crianças abrigadas.

Entre as instituições, quatro atendem apenas meninas, outras quatro são de acolhida, exclusivamente, masculina; 25 proporcionam atendimento misto. Nelas, são recebidos crianças e adolescentes com medida medida protetiva, em situação de abandono ou cujos responsáveis se encontram impossibilitados de exercerem cuidados sob a criança. A faixa de idade é de 0 a 18 anos.

De acordo com o juiz da Vara da Infância e Juventude, Adhailton Lacet, o objetivo é buscar primeiramente a reintegração da criança ou adolescente à família biológica ou seus parentes, quando não se consegue, ele é encaminhado para a lista de adoção. "Quando eles completam 18 anos e não são adotados, se possuem alguma deficiência são encaminhados para uma residência inclusiva. Caso não tenham, trabalhamos sua autonomia e encaminhamos ele para uma república", afirma.

Outra medida para garantir os direitos e cuidar das crianças e adolescentes sob proteção das instituições acolhedoras, é a atuação das equipes multidisciplinares das Varas da Infância e da Juventude, formada por psicólogos e assistentes sociais. Segundo a psicóloga Eliane de Oliveira, as equipes tem o objetivo de acompanhar e avaliar o processo de reintegração familiar, além de inspecionar as instituições de acolhimento, sugerindo mudanças ou implementações.

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Joana Rosa

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