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VIDA URBANA

42 municípios ainda não registraram casos de dengue

Dados do boletim epidemiológico da SES mostram que de janeiro ao dia 6 de outubro deste ano, 10.913 casos de dengue foram registrados.

Publicado em 17/10/2012 às 6:00


De 1° de janeiro a 6 de outubro deste ano, foram registradas 10.913 notificações de dengue em 181 municípios paraibanos.

Em outras 42 cidades da Paraíba localizadas no Agreste, Borborema e Sertão não foram registrados casos suspeitos da doença. Do total de notificações, 2.278 foram descartados enquanto 5.456 foram confirmados e classificados como dengue clássica e 3.027 ainda estão sob investigação. Os dados são do boletim epidemiológico divulgado ontem pela Secretaria de Estado da Saúde.

Também foram confirmados 152 casos graves de dengue, sendo 40 casos de febre hemorrágica da dengue (FHD) e 112 de dengue com complicação (DCC). Das ocorrências graves confirmadas, 94 ocorreram em João Pessoa, as demais foram em Guarabira (6), Teixeira (6), Bayeux (4), Cabedelo (4), Patos (4), Itabaiana (3), Uiraúna (3) e as demais em 21 municípios. Em relação ao número de óbitos por dengue, permanece em oito ocorrências este ano, sendo cinco em João Pessoa, um em Bayeux, um em Itabaiana e um em Patos.

A análise técnica do boletim demonstra que as maiores incidências de casos de dengue foram registradas entre as mulheres na faixa etária de 20 a 49 anos e crianças menores de um ano de idade, com taxas acima de 300 casos por 100 mil habitantes. Enquanto que nos homens da mesma faixa etária foram verificadas taxas com pouco mais de 200 casos por 100 mil habitantes. No balanço geral, o risco das mulheres contraírem a doença foi 44% maior em relação aos homens.

A gerente executiva de Vigilância em Saúde, Talita Tavares, enfatizou a importância da notificação dos casos suspeitos de dengue para que a política de controle e as ações de contenção sejam cada vez mais eficazes. As notificações são analisadas, a fim de direcionar as ações de controle, como as visitas aos domicílios e a pulverização de inseticida. Tais medidas visam a eliminação dos mosquitos infectados e, consequentemente, buscam evitar o surgimento de epidemias. Ainda de acordo com a gerente de Vigilância em Saúde, o envio das informações por parte dos municípios influi diretamente na construção dos boletins epidemiológicos.

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Jornal da Paraíba

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