VIDA URBANA
79,2% do público-alvo é vacinado contra gripe na Paraíba
Resultado está pouco abaixo da meta do Ministério da Saúde, de imunizar 80% das pessoas consideradas mais vulneráveis para complicações da gripe.
Publicado em 21/05/2016 às 11:08 | Atualizado em 07/02/2024 às 12:22
A Paraíba chegou na reta final da campanha sem atingir a meta de vacinação contra a gripe. No estado, 676 mil pessoas imunizadas, representando 79,2% do grupo prioritário. A expectativa do Ministério da Saúde era vacinar, no mínimo, 80% das 49,8 milhões de pessoas consideradas mais vulneráveis para complicações da gripe. Na Paraíba, o público-alvo – composto por profissionais da saúde, idosos, crianças de seis meses a cinco anos, grávidas e puérperas, população carcerária, indígenas e portadores de doenças crônicas - era de 946.103 pessoas.
Segundo o Ministério da Saúde, foram disponibilizadas mais de 1 milhão doses da vacina para imunizar 946,1 mil pessoas. O excedente entregue foi de 66,2 mil doses da vacina contra a influenza. O quantitativo é suficiente para vacinar 100% do público-alvo do estado, ainda restando reserva técnica. “Os estados que ainda não alcançaram a meta, ou ainda possuírem doses disponíveis, podem seguir vacinando a população prioritária”, explica o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Antonio Nardi.
Dentre os grupos prioritários para a vacinação no estado da Paraíba, os trabalhadores de saúde contam com 83 mil doses aplicadas, o que representa 119% dos profissionais a serem vacinados. Entre as puérperas, 6 mil (84,4%) já foram vacinadas; 352 mil idosos (77%); crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), com 195 mil vacinadas (74%); 35,4 mil gestantes (82%).
Com 9 mil doses aplicadas, 59% dos indígenas que moram na região de saúde do estado da Paraíba foram vacinados até o momento. Como a vacinação deste grupo é realizada em áreas remotas, a atualização dos dados segue outra dinâmica.
Também foram aplicadas 101 mil doses nos grupos de pessoas com comorbidades, mais população privada de liberdade e trabalhadores do sistema prisional do estado. Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis, o que inclui pessoas com deficiências específicas, também devem se vacinar. Para esse grupo não há meta específica de vacinação.
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