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VIDA URBANA

Abstenções ao Enem na Paraíba causam prejuízo de R$ 4,40 milhões

Pelo menos 25,90% não compareceram ao primeiro dia de prova, neste domingo

Publicado em 06/11/2017 às 9:44

O prejuízo aos cofres públicos com o número de abstenções no primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), na Paraíba, chega a R$ 4,40 milhões. De acordo com dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), dos 189.152 candidatos inscritos na Paraíba, 48.991 não compareceram aos locais de prova neste domingo (5), o que representa 25,90%.

Os números da Paraíba são um pouco melhores do que os registrados de modo geral em todo o Brasil, em que foi registrada abstenção de 30,2% no primeiro dia de provas do Enem. Entretanto, o ministro da Educação, Medonça Filho, disse, em entrevista ao programa Por Dentro do Governo, produzido pela TV NBR, na manhã desta segunda-feira (6), que é preciso reduzir esse número. “Preparamos o exame para 6,7 milhões de inscritos e não tivemos todos eles comparecendo à prova. Isso significa um desperdício”, comentou.

Para Mendonça Filho, “se alguém tem uma motivação de força maior ou de doença é compreensível, mas outros que se inscrevem e não comparecem por razão mais banal, não é razoável. Estamos aplicando cerca de R$ 90 por prova e isso é dinheiro tirado do contribuinte”, questionou.

Ontem (5) foi o primeiro dia do Enem, com provas de redação, linguagens (língua portuguesa e língua estrangeira) e ciências humanas (geografia, história, filosofia, sociologia e conhecimentos gerais). O segundo dia de provas será no próximo domingo (12), com questões de matemática e ciências da natureza.

Tema polêmico

Um dia após a polêmica em torno do tema da redação do Enem 'Desafios para a Formação Educacional de Surdos no Brasil', Mendonça Filho falou que o Ministério da Educação (MEC) busca a ampliar acessibilidade e políticas de afirmação de surdos. Segundo ele, está incluído na proposta da Base Nacional Comum Curricular, a formação adequada de professores, “para que a gente possa ter uma política pública cada vez mais inclusiva, respeitando a condição específica dos surdos ou daqueles que têm deficiência auditiva no nosso país".

Segundo o ministro, o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), no Rio de Janeiro, é quem subsidia as políticas públicas para surdos no âmbito do MEC e apoia a sua implementação pelas esferas subnacionais de governo. “Na ponta, quem tem a responsabilidade direta por essas políticas públicas são os estados e municípios. Cabe ao Ministério da Educação induzir e apoiar politicas nacionais de inclusão geral e específicas”, comentou.

Para Mendonça Filho, a língua brasileira de sinais (Libras) precisa ser cada vez mais incorporada na política educacional brasileira. Por isso, desde 2013, em parceria com a Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp), o Ines disponibiliza conteúdo audiovisual acessível ao público surdo e aulas de Libras, por meio da TV INES.

Imagem

Jornal da Paraíba

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