Açude de Bodocongó completa 99 anos com muito forró e abraço simbólico

“Eu fui feliz lá no Bodocongó/ Com meu barquinho de um remo só/ Quando era lua/ Com meu bem/ Remava à toa/ Ai ai ai que coisa boa/ Lá no meu Bodocongó”. Esta música foi o hino cantado por integrantes do Comitê pró-melhoramento do açude de Bodocongó, lideranças comunitárias, moradores e artistas nas comemorações desta quinta-feira (21) dos 99 anos do reservatório, segundo espelho d'água de Campina Grande.

Na manhã cultural, foi entoado muito forró, canções e poemas, lembrando a importância do açude, que recebeu um grande abraço simbólico. O coordenador do Comitê, Vicente Gouveia, pediu mais agilidade do Governo do Estado nas obras do Parque Bodocongó, enquanto cobrou da prefeitura a dragagem do açude.

O parque contempla a construção de calçadas, ciclovias, praças, além do plantio de mudas, drenagem, pavimentação de ruas adjacentes, esgotamento sanitário do entorno e sistema de iluminação pública.

O açude de Bodocongó foi originalmente criado por conta da escassez de água na região, uma vez que o Açude Novo e o Açude Velho já não estavam suprindo as necessidades da população. A obra do reservatório foi realizada pelo governo federal e inaugurada em março de 1917, com o objetivo de abastecer a população campinense, uma vez que a demanda por água crescia em consonância com o crescimento populacional.