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VIDA URBANA

Acusado do assassinato de Briggida pega 17 anos e seis meses

Sentença foi dada pelo juiz Marcos William de Oliveira, após mais de 10h de julgamento. Crime aconteceu em 2012. Na época, professora universitária tinha 28 anos.

Publicado em 28/09/2015 às 18:59

O fotógrafo Gilberto Lyra Stuckert Neto, acusado de assassinar a professora universitária Briggida Rosely de Azevedo Lourenço, foi condenado a 17 anos e seis meses de prisão em regime fechado por homicídio qualificado. Dessa pena, serão subtraídos os dois anos que Gilberto ficou preso. A sentença foi dada pelo juiz Marcos William de Oliveira no início da noite desta segunda-feira (28), após mais de 10 horas de julgamento.

O julgamento de Gilberto Lyra Stuckert Neto começou por volta das 9h no 1º Tribunal do Júri de João Pessoa. Inicialmente houve o sorteio dos jurados, cinco homens e quatro mulheres, e na sequência as testemunhas começaram a ser ouvidas.

Depois dos depoimentos teve início o interrogatório de Gilberto. Por volta das 12h, a sessão foi interrompida para o almoço. No período da tarde houve início dos debates entre defesa e acusação.

A primeira a prestar depoimento foi Ana Andrea Amorim, que era vizinha de Brigida. A fala dela durou cerca de uma hora. A vizinha disse que no dia do crime ouviu barulho de móveis arrastando no apartamento de Briggida, ligou para ela, mas as ligações não foram atendidas.

Segundo Ana, o casal vivia de forma harmoniosa e o relacionamento começou a ter problemas quando ele foi morar em Brasília, por ter sido aprovado em um concurso. Quando Briggida pôs fim ao relacionamento, Gilberto pediu exoneração para salvar a relação, imaginando que voltando à Paraíba o casamento poderia retornar, mas ela não aceitou. A vizinha deixou claro que não podia afirmar que o fotógrafo matou a ex-companheira, porque não viu, mas disse que sabia que ele iria no apartamento porque Briggida havia dito.

A segunda testemunha a falar foi Roselma Maria Ribeiro de Azevedo Cruz, mãe de Briggida. Em seu depoimento ela relembrou que recebeu um telefone de Gilberto, após o crime, quando ele afirmou que tinha feito uma besteira e iria se suicidar. Roselma destacou que no momento achou que sua filha estava apenas ferida e chegou a perguntar se tinha como socorrê-la

A terceira testemunha a depor foi Rilene Lucena, tia de Briggida. Ela afirmou que Gilberto era calmo, de poucas palavras, e a família jamais esperaria algo parecido. Segundo Rilene, quando o fotógrafo ligou para a mãe da vítima, todos pensavam que ele tivesse batido nela, mas não matado. A quarta ouvida foi uma prima da professora assassinada, Marta Melo.

Relembre o caso
De acordo com os autos, o acusado Gilberto, por volta das 17h38m, foi até o apto. 203, do Residencial Pétala, localizado à rua Professora Maria Lianza, nº 210, no Jardim Cidade Universitária, em João Pessoa, e assassinou, por estrangulamento sua ex-companheira Briggida Rosely, que na época tinha 28 anos de idade.

O acusado a asfixiou, provocando-lhe a morte naquele mesmo local, sem lhe dar qualquer chance de defesa. O corpo da professora universitária foi encontrado pelos vizinhos da vítima no mesmo dia do crime. Ainda de acordo com o que narram os autos, a motivação torpe do crime teria sido o fato de que o réu estava inconformado com o término do relacionamento de 8 anos com a vítima, acontecido em meados de abril de 2012, após longo período em que viveram afastados, por ele estar trabalhando em Brasília e ela, ter permanecido em João Pessoa.

Imagem

Jornal da Paraíba

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