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VIDA URBANA

Acusados de matar jovem em padaria e testemunhas prestam depoimento

Estudante de veterinária foi assassinado em 2016; irmã é acusada de planejar crime.

Publicado em 27/10/2017 às 17:54

Os envolvidos no assassinato do estudante de veterinária Marcos Antônio Nascimento Filho, que aconteceu em uma padaria de João Pessoa, em junho de 2016, foram ouvidos nesta sexta-feira (27). A audiência de instrução aconteceu no 2º Tribunal do Júri do Fórum Criminal de João Pessoa. Maria Celeste de Medeiros, irmã de Marcos, é acusada de planejar o crime.

Os delegados que participaram da investigação, Aldroville Grise e Júlia Valeska, foram ouvidos ainda pela manhã. "Existem áudios na interceptação telefônica em que Celeste orienta a Raynara, ao comparecer na delegacia, pois ela já havia sido intimada, a fazer um retrato falado diferente, um retrato falado falso, para que não houvesse o reconhecimento de um dos executores que esteve na padaria”, afirmou a delegada.

Por orientação do advogado de defesa, Maria Celeste de Medeiros permaneceu em silêncio durante a audiência. "“A lei garante este direito a ela. A defesa entende que esta é uma tese que deve ser mantida pelo menos nesta primeira fase do tribunal do júri. Em relação a Raynara, a defesa vai explorar ao máximo de modo a conseguir provar que ela não teve sequer uma participação residual nesta trama”, disse o advogado Júnior Moura.

Júnior Moura também é o responsável pela defesa de Werlisa Raynara, namorada da irmã da vítima e acusada de ser cúmplice. Outros dois acusados, Nielson da Silva e Severino Fernandes, também permaneceram em silêncio. A juíza ainda vai decidir se os réus vão responder em liberdade e se vão ser levados a júri popular.

Relembre o caso

O universitário Marcos Antônio foi assassinado com dois tiros na cabeça durante um assalto a uma padaria no Jardim Luna, no dia 4 de junho de 2016. A irmã foi a mandante do crime, visando a herança da família, avaliada em R$ 1 milhão.

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Segundo o delegado Aldrovilli Grisi, depois da morte do pai dos irmãos, quem passou a gerir o patrimônio da família, que mora em Bayeux, foi a irmã, uma vez que a vítima estudava e morava em Areia, no Agreste do estado. Durante a ausência do irmão, ela conseguiu vender um imóvel e um carro pertencente à família e ainda segundo Aldrovilli Grisi, teria falsificado a assinatura do irmão para poder vender um imóvel que estava no nome dele.

Outros seis suspeitos também foram presos por envolvimento no homicídio.

Encomenda do crime e envolvidos

Conforme Aldrovilli Grisi, a morte do estudante foi encomendada pelo valor de R$ 13 mil, que a suspeita pretendia pagar após a execução. O delegado explica que ela não tinha o dinheiro no momento do contrato. “Ela pretendia pagar os executores do irmão com o dinheiro dos bens do próprio irmão”, explica.

Além de Maria Celeste, foram presos Ricardo de Sousa, de 31 anos, autor do disparo; Nielson da Silva, de 38 anos, comparsa do atirador; Severino Fernando, de 37 anos, que serviu de ponte entre a irmã e os criminosos; Wérlida Raynara, de 21 anos, que seria namorada de Celeste; e João Cardoso, de 54 anos, que está preso preventivamente, pois seria comprador de imóveis da família.

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Jornal da Paraíba

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