VIDA URBANA
Agevisa-PB alerta para compra, manipulação e conservação adequada de pescados
Com proximidade da Semana Santa, órgão chama a atenção para doenças causadas por peixes mal conservados e manipulados.
Publicado em 21/03/2016 às 13:49
Peixes mal convervados e manipulados podem trazer doenças gastrointestinais e úlceras, o alerta é da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa-PB). Com a chegada da Semana Santa e o aumento no consumo de pescados, o órgão afirma que o consumidor deve tomar alguns cuidados, tanto na compra dos produtos, quanto na manipulação e conservação deles.
De acordo com a diretora-geral da Agevisa, Glaciane Mendes, "não se deve comprar produtos de origem animal que não tiverem o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF) do Ministério da Agricultura ou do serviço de inspeção estadual ou municipal".
Ainda segundo Glaciane, ao escolher peixes, o consumidor deve observar se a pele está firme, úmida e sem manchas; se os olhos estão brilhantes e salientes; se as escamas estão brilhantes, unidas e presas à pele; e se as brânquias (ou guelras) apresentam cor variando do rosa ao vermelho intenso e estão brilhantes e sem viscosidade.
"Para uma avaliação correta, o consumidor deve fazer pressão dos dedos sobre a carne do pescado. Se a mesma demorar ou não retornar à posição original, o produto já se encontra em algum estado de deterioração”, explicou a diretora-geral da Agevisa.
“Além dos cuidados na hora de comprar o pescado, o consumidor deve se preocupar também em adotar as boas práticas necessárias, tanto no momento do transporte quanto da manipulação desses alimentos”, acrecentou.
Conforme ela, durante o transporte, não se deve colocar os produtos de origem animal em locais quentes, como, por exemplo, próximos ao motor do carro ou expostos ao sol. Ela ainda ressalta que, em casa, por serem perecíveis, tais alimentos devem ser guardados na geladeira ou no freezer o mais rápido possível, a uma temperatura próxima a 0ºC.
Ameaças à saúde
Erros nas práticas de manipulação e conservação do pescado, segundo Glaciane Mendes, podem causar sérios danos à saúde humana, como, por exemplo, problemas do trato gastrointestinal (cólicas abdominais e vômito) e úlceras (com possibilidade de perfuração da cavidade peritoneal), provocados por parasitas, substâncias tóxicas e microrganismos prejudiciais à saúde que entram em contato com os alimentos, incluindo o pescado e seus produtos, durante a manipulação e o preparo.
“Esse processo de contágio é conhecido como contaminação, que além de microbiológica (bactérias, fungos, vírus e parasitas), pode ser física (cabelo, prego, pedra) ou química (produtos de limpeza, tinta), sendo o nosso principal foco a contaminação microbiológica, porque daí podem surgir as principais doenças transmitidas pelos alimentos”, explicou.
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