VIDA URBANA
Após 5 horas, MST começa a liberar trânsito nas rodovias da PB
Segundo a PRF, dos 11 trechos bloqueados desde a manhã desta quarta (11), cinco já estão liberados. Representantes do MST estão reunidos com o governador.
Publicado em 11/03/2015 às 13:33
Após mais de cinco horas de bloqueio nas rodovias federais e estaduais que cortam a Paraíba, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) começou a liberar alguns trechos a partir das 12h30 desta quarta-feira (11). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e representantes do MST, seis pontos no Estado ainda continuam bloqueados pelos manifestantes.
O primeiro ponto a ser liberado foi o km 65 da BR-230, na ponte sobre o Rio Paraíba, na cidade de Sobrado. Em seguida, o MST desbloqueou o km 127 da BR-101, na divisa entre a Paraíba e Pernambuco, e o km 379 da BR-230, na cidade de Condado. Por volta das 14h, a manifestação foi encerrada nos trechos da BR-412, em Monteiro, e na BR-104, km 83, em Remígio.
De acordo com a PRF, as interdições continuam na BR-230, em Taperoá, Patos e Sousa; e na BR-361, no trecho entre Patos ao Vale do Piancó. Já o MST afirma que estão ocupadas também a BR-104 na altura de Queimadas e a BR-230 em São José da Mata, distrito de Campina Grande.
A PRF afirmou que as manifestações têm caráter pacífico e começaram por volta das 7h desta quarta. Agentes estão nos trechos interditados para orientar os motoristas e garantir a segurança dos manifestantes.
Conforme Augusto Belarmino, articulador político do movimento, o objetivo da manifestação - que está acontecendo em diversos Estados do país - é pressionar o governo para a realização da reforma agrária, questionar a atual produção transgênica e colocar em pauta outros projetos.
Mobilização
Na tarde desta terça-feira (10), manifestantes do MST interditaram a avenida Epitácio Pessoa e protestaram em frente a agências bancárias. Segundo Adriana Araújo, representante da direção nacional do MST na Paraíba, uma reunião com o governador Ricardo Coutinho está acontecendo desde as 10h desta quarta para discutir as reivindicações do grupo.
Um encontro com representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), onde cerca de 600 manifestantes estão acampados desde segunda (9) deve ocorrer ainda hoje.
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